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Fortunati promete não descontar dias parados dos municipários

Após decretar que as negociações com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estavam encerradas mesmo antes do término da greve dos servidores, o prefeito José Fortunati (PDT) voltou a se reunir com a direção e o Comando de Greve da categoria para discutir as reivindicações e a possibilidade de encerramento da paralisação; de acordo com Fortunati, não foi possível avançar na proposta salarial, mas a Prefeitura agora se compromete a não descontar do salário dos servidores os dias parados em razão da greve desde que o fim da greve seja decretado na Assembleia do Simpa a ser realizada na tarde desta quinta (30)

Após decretar que as negociações com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estavam encerradas mesmo antes do término da greve dos servidores, o prefeito José Fortunati (PDT) voltou a se reunir com a direção e o Comando de Greve da categoria para discutir as reivindicações e a possibilidade de encerramento da paralisação; de acordo com Fortunati, não foi possível avançar na proposta salarial, mas a Prefeitura agora se compromete a não descontar do salário dos servidores os dias parados em razão da greve desde que o fim da greve seja decretado na Assembleia do Simpa a ser realizada na tarde desta quinta (30) (Foto: Leonardo Lucena)
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Luís Eduardo Gomes, Sul 21 - Após decretar que as negociações com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estavam encerradas mesmo antes do término da greve dos servidores, o prefeito José Fortunati (PDT) voltou a se reunir nesta quarta-feira (29) com a direção e o Comando de Greve da categoria para discutir as reivindicações e a possibilidade de encerramento da paralisação. De acordo com Fortunati, não foi possível avançar na proposta salarial, mas a Prefeitura agora se compromete a não descontar do salário dos servidores os dias parados em razão da greve desde que o fim da greve seja decretado na Assembleia do Simpa a ser realizada na tarde desta quinta (30).

“Voltamos a refletir sobre a situação econômica do país e há essa compreensão de que, infelizmente, a situação não permite que possamos avançar nas causas econômicas. E o grande pedido feito por todos é de que não se descontasse os dias parados da greve. Fizemos um acordo. Nesse acordo, compreendendo que, se a greve terminar amanhã, isso pode se tornar viável em seguida, não desconto dos dias parados, com a compensação dos dias a ser acertada com cada secretaria”, afirmou o prefeito.

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Na segunda-feira (27), Fortunati anunciou que a Prefeitura tinha decidido pagar o reajuste salarial em quatro parcelas (1,2% retroativo a maio, 2% em outubro, 4,2% em dezembro e 1,6% em janeiro de 2017) e que estava encerrando as discussões com a categoria, que rejeitou a proposta em assembleia realizada no dia 23  e ratificou a decisão de manter a greve ontem (28).

A reunião, realizada no Centro Integrado de Comando da Capital (CEIC) e que não estava prevista na agenda do prefeito, foi articulada por representantes de centrais sindicais e da Câmara de Vereadores para que as discussões sobre o reajuste salarial não fossem encerradas unilateralmente pela Prefeitura. Também participaram o vice-prefeito Sebastião Melo e secretários municipais.

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Fortunati salientou que, caso a greve seja encerrada, a Prefeitura irá rodar uma folha suplementar referente ao mês de junho para compensar o desconto já feito do salário de junho dos servidores que aderiram à greve. Ele ainda disse que, em termos de negociação salarial, se comprometeu a avançar a última parcela da recomposição da inflação, inicialmente previsa para ser paga em janeiro de 2017, antecipando-a para dezembro, caso haja melhora na situação financeira da Prefeitura.

Para o prefeito, com essas propostas, a categoria deve encerrar a greve. “Já tinha expectativa quando fizemos a negociação anterior com o vice-prefeito Sebastião Melo, apresentando os três cenários. Senti por parte do Simpa e do Comando de Greve uma adesão muito grande à proposta. Infelizmente, uma maioria na assembleia acabou rejeitando. A minha expectativa diante desse quadro e do cenário, que todo mundo compreende, é de que a categoria amanhã encerre a greve e a que a gente possa voltar à vida normal”, afirmou.

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A direção do Simpa, por sua vez, prefere não se posicionar oficialmente antes da assembleia de amanhã, salientando que esta decisão será tomada pela maioria da categoria. No entanto, Raul Giacobone, diretor-financeiro da entidade, considerou positivo o avanço na negociação dos dias parados e que a Prefeitura se comprometeu a retomar, em mesas de negociações específicas com cada segmento do serviço público municipal, a discussão sobre melhorias nas condições de trabalho. “Vão ser retomadas mesas específicas em algumas áreas par discutir condições de trabalho”, afirmou Giacobone.

Diante desse quadro, o sindicalista afirma que o fim da paralisação pode ser aprovado. “Nós achamos que houve o avanço e tem a perspectiva de fim da greve sim”, disse. “Acho que a imensa maioria da categoria, com quem tenho dialogado, tem a compreensão de que este acordo permite realmente sairmos todos nós sem mágoas, sem desavenças e voltar a trabalhar com tranquilidade a partir da sexta-feira”, complementou Fortunati.

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