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Fotógrafo apanha em protesto por se parecer com Lula

Beto Novaes, fotógrafo do jornal Estado de Minas, conta que é frequentemente abordado por cidadãos para tirar fotos, devido à sua aparência, e atendeu ao pedido de uma senhora durante a manifestação de ontem em BH; quando posavam para a foto, ele e a senhora foram cercados por um grupo que reagiu com empurrões por conta de sua semelhança com o ex-presidente Lula; deram-lhe um chute na coxa e exigiram que deixasse o protesto

Beto Novaes, fotógrafo do jornal Estado de Minas, conta que é frequentemente abordado por cidadãos para tirar fotos, devido à sua aparência, e atendeu ao pedido de uma senhora durante a manifestação de ontem em BH; quando posavam para a foto, ele e a senhora foram cercados por um grupo que reagiu com empurrões por conta de sua semelhança com o ex-presidente Lula; deram-lhe um chute na coxa e exigiram que deixasse o protesto (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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Hélio Rocha, Pautando Minas - O fotógrafo mineiro Beto Novaes, que trabalha para o Estado de Minas e estava ontem (12) fazendo a cobertura das manifestações contra o Governo de Dilma Rousseff (PT), foi agredido durante a passeata, na Praça da Liberdade, por conta de sua semelhança com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010). Segundo o profissional, ele frequentemente é abordado por cidadãos para tirar fotos, devido à sua aparência, e atendeu ao pedido de uma senhora durante a manifestação.

Quando posavam para a foto, ele e a senhora foram cercados por um grupo de manifestantes que reagiu com empurrões, deram-lhe um chute na coxa e ordenaram que deixasse o protesto. Segundo o repórter fotográfico, os jovens disseram que ele não fora trabalhar na manifestação, mas sim causar a discórdia “fantasiado de Lula”. Beto atua há 30 anos no fotojornalismo e diz nunca ter vivido situação semelhante.

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Recorrente

A hostilidade dos manifestantes à imprensa é reincidente nos protestos da direita. Durante o primeiro ato público promovido pelos movimentos que pedem a saída de Dilma, jornalistas da revista Carta Capital, que assume um viés editorial de esquerda, foram hostilizados na Avenida Paulista, em São Paulo. O tratamento dado a alguns profissionais da imprensa, bem como outras posturas agressivas, como o discurso de ódio contra “comunistas” e os pedidos de volta do regime militar, foram responsáveis pelo esvaziamento das manifestações. Em São Paulo, onde a Polícia Militar (PM) chegou a estimar um milhão de pessoas no dia 15 de março, foram 275 mil segundo a PM, mas 100 mil segundo o Instituto Datafolha. Em Belo Horizonte, apenas 5 mil manifestantes compareceram. No Brasil, foram 535 mil, contra estimados 2 milhões no mês passado.

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