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Fotógrafo do 247 relata rendição dos PMs

Em Salvador, reprter fotogrfico Cludio Heitor conta como foi a rendio dos PMs que deixaram a Assembleia Legislativa; no Rio, categoria faz Assembleia hoje, no fim do dia, para decidir se aceita proposta de reajuste salarial do Governo

Fotógrafo do 247 relata rendição dos PMs (Foto: Claudio Heitor/Bahia 247)
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Victor Longo_Bahia 247 - Faltavam cinco minutos para as 6h desta quinta-feira (9) quando Cláudio Heitor, fotógrafo especial do Bahia 247, chegou à Assembleia Legislativa da Bahia, onde os policiais grevistas estavam amotinados havia 10 dias. Apesar da presença de homens do Exército, da Polícia Federal e da Polícia Militar que faziam o cerco ao local, tudo estava tranquilo e nenhum dos agentes se encontrava em posição de confronto – um indicativo de que seria mesmo pacífica a retirada dos manifestantes.

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As primeiras a deixar o local foram as cerca de dez mulheres dos policiais que não chegaram a ter acesso à parte interna do prédio e tentavam levar água e comida para os grevistas. Pouco depois, a movimentação das tropas começou. Às 6h15, os mais de 200 grevistas que estavam dentro do edifício saíram da parte interna e se reuniram na rampa de acesso à Assembleia. Alguns deles se aproximaram dos agentes que cercavam o local, conversaram e voltara à rampa.

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Por volta das 6h30, a retirada dos manifestantes se iniciou. "Eles queriam fazer um caminho mais curto rumo ao estacionamento da Assembleia, onde deixaram seus carros e motos, mas os homens do Exército os obrigaram a fazer uma volta e passar em frente à imprensa", relata Cláudio Heitor. Entre os grevistas que saíam do local não estavam o ex-policial Marco Prisco, nem Antônio Angelini, lideres do movimento grevista. Com mandatos de prisão em punho, agentes da Polícia Federal parava um por um os manifestantes que deixavam o prédio, pedia um documento de identificação, e verificava se eles faziam parte da lista dos que deveriam ser presos por ordem judicial. "Apenas um dos grevistas saiu escoltado, provavelmente porque estava sem documento, mas não foi preso nem algemado", conta o fotógrafo.

Minutos depois, o advogado do movimento, Rogério Andrade, deixou a Assembleia rapidamente, sem parar muito tempo para falar com a imprensa. Neste momento, carros da Polícia Federal já estavam posicionados e com a mala aberta para efetuar a prisão de Prisco e Angelini, mas agentes da PF foram vistos por Cláudio Heitor conversando. "Pode fechar os carros, porque eles vão sair pelos fundos", teria dito um agente.

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Helicópteros do Exército pousaram na região do Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde fica o Parlamento estadual. Prisco e Angelini seguiram de carro até o estacionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de onde foram levados nos helicópteros para a sede da Polícia do Exército (PE), na Paralela. Eles vão ficar à disposição da Justiça. Mais tarde, o coronel Márcio Cunha comunicou à imprensa que sair pelas portas dos fundos sem ser visto pela imprensa havia sido uma exigência de Prisco para se entregar à polícia. "Esse filme terminou com a Assembleia vazia e com as tropas do Exército entrando para fazer a varredura do local", finaliza Heitor.

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