França: veto de Marina a Alckmin "não muda nada"
Presidente do PSB em São Paulo peita ex-senadora: “Qualquer mudança depende do voto dos 680 delegados na convenção, e hoje 95% apoiam o governador”; ele pleiteia para sair vice do tucano; filiada ao PSB, Marina tenta convencer Eduardo Campos, presidente do partido, a pular fora da aliança quase certa; em troca, ela anunciaria que será a candidata a vice na chapa à Presidência
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247 – Em troca de sua candidatura como vice na chapa do PSB à Presidência, Marina Silva teria exigido que o partido de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, abandonasse qualquer chance de apoiar o projeto de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.
Marina defende candidatura própria do PSB-Rede em São Paulo. A deputada federal Luiza Erundina (PSB) é uma das principais apostas da ex-senadora. Há também o nome do vereador Ricardo Young, filiado ao PPS e militante da Rede (Leia aqui).
No entanto, o presidente do PSB em São Paulo, o deputado Márcio França, peitou as ambições de Marina, dizendo que a decisão não depende dela, mas do voto dos 680 delegados na convenção. Leia na nota de Claudio Humberto, do Diário do Poder:
ALIADO A ALCKMIN, PSB DE SP PEITA VETO DE MARINA
Presidente do PSB em São Paulo, o deputado Márcio França afirmou que “não muda nada” se a ex-senadora Marina Silva vetar o apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Qualquer mudança depende do voto dos 680 delegados na convenção, e hoje 95% apoia o governador”, alfineta França, que pleiteia para sair a vice do tucano. “Só vale a pena lançar candidato próprio se tiver consistência”, disse.
FALTA DISPOSIÇÃO
França acredita que, aos 79 anos, Luiza Erundina não tem disposição para uma campanha majoritária. “Se perder, ela ficará sem mandato”.
DIFERENÇAS MORAIS
Para o deputado socialista, Marina Silva se filiou ao PSB por um projeto político, “mas somos moralmente de partidos diferentes”.
AGORA TOMA
No PSDB, aliados de Alckmin defendem seu palanque para Eduardo Campos para dar troco em Aécio Neves, que fez corpo-mole em 2010.
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