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Frente fria no Sul ainda não impacta agricultura

Permanece, no entanto, o risco de geadas para as próximas duas madrugadas; para o Rio Grande do Sul, importante produtor de trigo e onde as lavouras estão em fases iniciais, os riscos são menores do que no Paraná, por exemplo; "No Rio Grande do Sul tem que fazer temperaturas abaixo de zero para dar danos no trigo", diz agrometeorologista da Somar

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SÃO PAULO, 22 Jul (Reuters) - A entrada de uma onda de frio no Sul do país derrubou as temperaturas nesta segunda-feira mas não provocou prejuízos às lavouras das principais commodities agrícolas brasileiras, disse nesta segunda-feira a Somar Meteorologia.

Permanece, no entanto, o risco de geadas para as próximas duas madrugadas.

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"Está sendo o dia mais frio do ano em algumas regiões, mas hoje não teve nada para a agricultura das principais commodities", disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar.

A principal lavoura que pode ter prejuízos nos próximos dias é o trigo do Paraná, destacou ele.

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"No Paraná, na região oeste, pode haver problemas, porque o trigo está na fase de pendoamento. Temperaturas de 1 grau podem trazer danos."

Segundo técnicos do governo paranaense, cerca de 40 por cento das lavouras plantadas com o cereal no Paraná --que produz praticamente metade do trigo brasileiro-- estão em fases vulneráveis a baixas temperaturas.

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Para o Rio Grande do Sul, outro importante produtor de trigo e onde as lavouras estão em fases iniciais, os riscos são menores.

"No Rio Grande do Sul tem que fazer temperaturas abaixo de zero para dar danos no trigo, por causa da fase de desenvolvimento das lavouras", disse o agrometeorologista.

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CAFÉ E CANA

Para o café, ainda não há registro de prejuízo aos cafezais, mas o frio dos próximos dois dias merece atenção, segundo a Somar.

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Na semana passada o café registrou alta na bolsa de Nova York, com preocupações do mercado quanto a uma queda de produção no Brasil --principal produtor e exportador da commodity.

"As temperaturas no norte do Paraná (área com produção de café) estão bastante baixas. Isso pode causar algum dano", disse Santos.

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O Paraná responderá por cerca de 4 por cento da produção nacional de café neste ano, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ele explica que se o frio for muito intenso ou houver uma eventual geada, o café pode ter que ser colhido de maneira antecipada, prejudicando a qualidade do produto.

"O grão que seria colhido em meados de agosto, pode ter que ser antecipado."

Danos aos cafezais também teriam impacto para as futuras safras, deixando plantas enfraquecidas e com menor capacidade de produção.

Para as áreas de cana do norte do Paraná, sul de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, há risco de geadas nas próximas duas madrugadas, mas sem danos significativos.

"Onde houver geada, apenas vai ter que ser antecipada a colheita da cana, não que haverá prejuízos. Depende muito do estágio da lavoura", afirmou o especialista.

(Por Gustavo Bonato)

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