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Fujifilm pode abandonar acordo com Xerox se não houver progresso em 6 meses

A Fuji Xerox, detida 75 por cento pela Fujifilm, pode crescer sozinha, mas a Xerox depende da Fuji Xerox para produzir quase todas as máquinas copiadoras dos Estados Unidos, disse Komori.

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 (Reuters) - A japonesa Fujifilm Holdings informou nesta quinta-feira que pode não ter escolha a não ser abandonar uma fusão de 6,1 bilhões de dólares com a Xerox se não houver progresso nas negociações com o novo conselho de administração da empresa norte-americana por cerca de meio ano.

“Eu não tenho um prazo específico em mente, mas normalmente seria de alguns meses a seis meses. Se nós não tivermos nada até lá, isso não poderá ser evitado”, disse o presidente-executivo Shigetaka Komori em seu primeiro encontro com a imprensa desde que a Xerox desmantelou seu acordo de fusão.

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Uma porta-voz posteriormente esclareceu que ele quis dizer que a Fujifilm poderia encerrar negociações sobre fusão.

Um porta-voz da Xerox não foi imediatamente localizado para comentar.

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As duas empresas acertaram em janeiro um acordo complexo que fundiria a Xerox à fusão asiática de 56 anos Fuji Xerox, na qual a Fujifilm teria o controle, com uma participação de 50,1 por cento.

No entanto, a Xerox desmantelou o negócio no mês passado com um acordo com os investidores ativos Carl Icahn e Darwin Deason, que se opuseram à aquisição pela Fujifilm, dizendo que isso desvalorizava a empresa norte-americana.

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A Fuji Xerox, detida 75 por cento pela Fujifilm, pode crescer sozinha, mas a Xerox depende da Fuji Xerox para produzir quase todas as máquinas copiadoras dos Estados Unidos, disse Komori.

Sob o acordo atual de joint venture, a Fuji Xerox está voltada para a região Ásia Pacífico —área com o maior crescimento potencial— enquanto a Xerox cobre o restante. Os termos sobre cobertura regional vencem em março de 2021.

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Icahn e Deason, que juntos detêm cerca de 15 por cento da Xerox, tinham dito que considerariam uma oferta totalmente em dinheiro de pelo menos 40 dólares por ação.

A Fujifilm disse que negócio acertado anteriormente avaliava a Xerox em 8,6 bilhões de dólares, ou um prêmio de 8 por cento sobre o preço médio da ação da Xerox, de 29,7 dólares, ao longo de um mês antes do acordo ser anunciado. Mas o valor seria maior se a empresa se beneficiae de um montante estimado de 1,7 bilhão de dólares em sinergias incluído.

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Komori disse que a Fujifilm “não se opõe a considerar qualquer proposta do novo conselho de administração da Xerox se for benéfica para as duas empresas”, mas que o valor 40 dólares almejados por Icahn e Deason é “muito alto”.

O prêmio típico oferecido em acordos para aquisição é de 30 por cento, mas isso não seria possível neste caso, disse Komori.

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“Nós podemos conseguir recursos, mas muitos acionistas estão demandando que esse dinheiro deveria ser usado em negócios de saúde”, disse ele.

O negócio de fotocópias responde por cerca de metade da receita da Fujifilm e do lucro operacional. A empresa busca crescer, no entanto, por meio de aquisição de negócios envolvidos em medicina regenerativa e farmacêuticos.

Por Makiko Yamazaki

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