Funcionária de aeroporto diz que não poderia ter barrado voo da Chape
Boliviana Celia Castedo Monasterio, que assinou o plano de voo do avião da LaMia que caiu na Colômbia, afirmou que não teria capacidade de barra o voo e não se sente culpada pela tragédia; "Em nenhum momento me senti responsável por algo que não fiz, não sou autoridade, por isso não me sinto responsável"; exilada no Brasil, Celia revela que deixou a Bolívia após sofrer ameaças
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247 - Em entrevista exclusiva ao SporTV, a boliviana Celia Castedo Monasterio, que assinou o plano de voo do avião da LaMia que caiu na Colômbia, afirmou que não teria capacidade de barra o voo e não se sente culpada pela tragédia.
"Em nenhum momento me senti responsável por algo que não fiz, não sou autoridade, por isso não me sinto responsável", disse. No documento, está o carimbo e a assinatura de Celia. "A única autoridade é a direção geral de Aeronáutica Civil. Eles são a instituição que fiscaliza e autoriza todos os voos na Bolívia", acrescentou.
Celia Castedo é acusada de homicídio culposo na Bolívia e pediu asilo no Brasil. Ela afirma que dois superiores diretos dela pediram para modificar o relatório, que apontou problemas no voo. A técnica aeroportuária trabalhava há 30 anos no aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, ponto de partida do voo da LaMia.
Celia diz que decidiu vir para o Brasil depois de ser ameaçada em seu país. "No dia seguinte ao acidente, recebi ameaças escritas, ameaças de morte, me responsabilizando pelo acidente".
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