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Fundos cambiais lideram investimentos em ano de dólar alto

Com a alta de 49,4% do dólar no ano, os fundos cambiais acumularam ganho de 37,72% em 12 meses (após desconto de Imposto de Renda, que é de 17,5% na modalidade); em setembro, o dólar chegou a encostar em R$ 4,25, mas fechou o ano cotado a R$ 3,95; entre as 24 principais moedas emergentes, apenas uma fechou em alta em relação à divisa americana em 2015 —o dólar de Hong Kong

Com a alta de 49,4% do dólar no ano, os fundos cambiais acumularam ganho de 37,72% em 12 meses (após desconto de Imposto de Renda, que é de 17,5% na modalidade); em setembro, o dólar chegou a encostar em R$ 4,25, mas fechou o ano cotado a R$ 3,95; entre as 24 principais moedas emergentes, apenas uma fechou em alta em relação à divisa americana em 2015 —o dólar de Hong Kong (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Um dos principais termômetros das crises política e econômica que afetaram o Brasil no ano, o dólar foi o grande responsável pela primeira colocação dos fundos cambiais no ranking de investimento da Folha em 2015.

Com a alta de 49,4% do dólar no ano, os fundos cambiais acumularam ganho de 37,72% em 12 meses (após desconto de Imposto de Renda, que é de 17,5% na modalidade). Em dezembro, caíram 0,33%.

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O ano foi marcado pela instabilidade no mercado cambial. O impasse entre governo e Congresso e a consequente demora para aprovar as medidas de ajuste fiscal provocaram picos de valorização da moeda americana, devido à percepção de aumento de risco do país. Em setembro, o dólar chegou a encostar em R$ 4,25, mas fechou o ano cotado a R$ 3,95.

Embora contenha forte componente doméstico, a valorização do dólar ante a maioria das moedas mundiais deu a tônica no ano. Entre 157 divisas de todo o mundo, o dólar só perdeu força ante 14.

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E entre as 24 principais moedas emergentes, apenas uma fechou em alta em relação à divisa americana em 2015 —o dólar de Hong Kong. O real foi a segunda moeda emergente que mais se desvalorizou em relação ao dólar, atrás apenas do peso argentino.

Essa valorização teve como pano de fundo a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de elevar sua taxa de juros pela primeira vez desde 2006. Com a maior remuneração gerada após o aumento dos juros, os títulos americanos passaram a atrair recursos aplicados nos países emergentes, de maior risco, pressionando a alta do dólar.

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Em 2016, a expectativa é de um ano mais calmo no mercado cambial. Nem o esperado rebaixamento pela agência de classificação de risco Moody's —a única que ainda concede grau de investimento ao Brasil— deve pressionar o dólar, visto que o grande problema seria perder o selo de bom pagador em duas agências, o que já ocorreu. O boletim Focus estima que a moeda americana encerrará 2016 em R$ 4,20.

 

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