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Fundos mais simples de entender e comparar

Folhetos tero informao padronizada e livre dos excessos do jargo tcnico para facilitar escolha do investidor. Comparar performance e taxas essencial para avaliao

Fundos mais simples de entender e comparar (Foto: Shutterstock)
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Luciane Macedo _247 - Avaliar um fundo de investimento entre as diversas modalidades disponíveis no mercado, comparando custos, riscos e rendimentos, entre outros fatores decisivos para a escolha da aplicação mais adequada, ficará mais fácil com a publicação de um folheto simplificado, resumido e padronizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os fundos já apresentam essas informações ao investidor em prospectos e lâminas, além do regulamento obrigatório, mas os documentos, em sua maioria, tendem a ser longos, permeados de jargão técnico e as informações estão dispostas de maneira dispersa, o que dificulta o entendimento e avaliação, principalmente para o investidor pessoa física.

"A comunicação com o investidor é fundamental, então a proposta deste novo folheto é aglutinar as informações essenciais de um fundo em um formato que seja de fácil entendimento para o cotista de varejo, sem o excesso de tecnicidade dos folhetos atuais", explica Francisco José Bastos Santos, superintendente de Relações com os Investidores Institucionais da CVM. "Outro aspecto é a padronização das informações, para que esse cotista possa pegar as lâminas de dois fundos e fazer uma comparação mais rápida antes de escolher em qual investir".

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Segundo Santos, os novos folhetos devem entrar em vigor ainda neste semestre, mas a indústria de fundos ainda terá um prazo para se adaptar. Riscos da aplicação, histórico de performance, taxas de administração e carregamento e seus impactos sobre o rendimento da aplicação, entre um total de onze itens, constarão deste novo folheto, segundo a CVM, que realizou uma consulta pública a respeito.

"Pesquisas mostram que a maior parte dos investidores não lê prospectos e regulamentos dos fundos", comenta Santos. "Seja pela falta de tempo ou por não entender a informação apresentada, muitos acabam investindo com base na confiança em relação ao administrador ou ao gestor", assinala. "Não é um problema só do Brasil, também acontece lá fora. As pessoas se informam pouco".

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Além da consulta pública e da interação da CVM com administradores e gestores, padrões internacionais utilizados pela indústria de fundos no exterior também serviram de modelo para adotar o novo formato.

"Nossa intenção é trazer mais acessibilidade ao investimento em fundos", completa Santos. "Queremos que os novos folhetos possam ser agradavelmente lidos e usados para comparar diferentes fundos de maneira ágil e prática, para que investidor distingua facilmente as diferenças e escolha o que melhor atende aos seus objetivos e prazos".

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De acordo com o edital de audiência pública da CVM sobre a matéria (nº 06/11), os fundos estruturados terão ainda de apresentar uma simulação de desempenho em diversos cenários, incluindo o pior cenário para o cotista, para que ele entenda as consequências das operações estruturadas em que o desempenho do fundo se baseia e possa avaliar melhor seus riscos.

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