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Fux autoriza investigação de Dirceu no caso Celso Daniel

Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quinta-feira, 30, investigação contra o ex-ministro José Dirceu relacionada ao destino de supostas propinas desviadas da prefeitura de Santo André (SP), entre 1997 e 2001, quando a cidade era comandada por Celso Daniel (PT), assassinado em 2002; apuração deve ter como foco a lavagem de dinheiro do esquema; "É preciso esclarecer se Dirceu utilizou numerário auferido ilicitamente para abastecer campanhas políticas, não contabilizando os recursos empregados, bem como para a contratação de profissional da advocacia", disse Fux; Dirceu era presidente do PT no período

Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quinta-feira, 30, investigação contra o ex-ministro José Dirceu relacionada ao destino de supostas propinas desviadas da prefeitura de Santo André (SP), entre 1997 e 2001, quando a cidade era comandada por Celso Daniel (PT), assassinado em 2002; apuração deve ter como foco a lavagem de dinheiro do esquema; "É preciso esclarecer se Dirceu utilizou numerário auferido ilicitamente para abastecer campanhas políticas, não contabilizando os recursos empregados, bem como para a contratação de profissional da advocacia", disse Fux; Dirceu era presidente do PT no período (Foto: Aquiles Lins)
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SP 247 - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta quinta-feira, 30, pedido do ex-ministro José Dirceu para arquivar uma investigação contra ele relacionada ao destino de supostas propinas desviadas da prefeitura de Santo André (SP), entre 1997 e 2001, quando a cidade era comandada por Celso Daniel (PT), assassinado em 2002.

Fux revogou uma decisão liminar e favor de Dirceu, concedida há dez anos pelo ex-ministro Eros Grau para impedir a investigação iniciada pelo Ministério Público de São Paulo. O ministro cita que o MP "identificou a existência de notícia de provas novas sobre o "comprometimento" de Dirceu com a arrecadação de propina em Santo André. 

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A apuração deve ter como foco a lavagem de dinheiro do esquema. José Dirceu era presidente do PT no período do escândalo. "É preciso esclarecer se Dirceu utilizou numerário auferido ilicitamente para abastecer campanhas políticas, não contabilizando os recursos empregados, bem como para a contratação de profissional da advocacia", disse Fux. "Há que se frisar que os fatos apurados são da mais elevada gravidade", completou.

No pedido que originou a 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, os procuradores da força-tarefa afirmam que há "evidências" da participação de José Dirceu e do ex-ministro Gilberto Carvalho no esquema de corrupção em Santo André. Dirceu e Gilberto Carvalho negam participação no esquema em Santo André. Ex-ministro do governo Lula, Dirceu foi condenado no mensalão e está preso na Operação Lava Jato.

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