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Georgeo: 'Alese carimba com legalidade a insensatez do governo'

O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) afirmou que o projeto enviado pelo governo "deixa claro que o Governo não tem condições de pagar os servidores"; "É um dos piores presentes que o funcionalismo já recebeu”, disse; “O projeto do orçamento para 2016 já tem um déficit de mais de R$ 300 milhões, onde as despesas serão maiores do que a receita. Com esse PL, se criará um novo custo para o próximo ano. Até quando vamos colocar o carimbo de legalidade da Assembleia na insensatez desse Governo?”, questionou

O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) afirmou que o projeto enviado pelo governo "deixa claro que o Governo não tem condições de pagar os servidores"; "É um dos piores presentes que o funcionalismo já recebeu”, disse; “O projeto do orçamento para 2016 já tem um déficit de mais de R$ 300 milhões, onde as despesas serão maiores do que a receita. Com esse PL, se criará um novo custo para o próximo ano. Até quando vamos colocar o carimbo de legalidade da Assembleia na insensatez desse Governo?”, questionou (Foto: Valter Lima)
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247 - Nesta terça-feira, 15, os deputados estaduais sergipanos irão votar o orçamento do Estado para o ano de 2016 e também o Projeto de Lei nº 116/2015 que institui o pagamento de um abono de caráter indenizatório como compensação pelo não pagamento do 13º salário dos servidores na data correta. O projeto, enviado pelo Executivo na semana passada, está causando grande polêmica.

Segundo o texto, lido na última quinta-feira, 10, o Estado pretende ofertar um abono de 12,42% sobre o valor líquido da gratificação natalina a que os servidores têm direito a ser pago em seis parcelas a partir de janeiro do próximo ano.

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Na sessão ordinária desta segunda-feira, 14, os parlamentares do bloco de oposição criticaram veementemente o PL. Falando no grande expediente, o deputado Georgeo Passos, PTC, mostrou preocupação com a situação financeira do Estado. “O projeto deixa claro que o Governo não tem condições de pagar os servidores. É um dos piores presentes que o funcionalismo já recebeu”, disse.

“O projeto do orçamento para 2016 já tem um déficit de mais de R$ 300 milhões, onde as despesas serão maiores do que a receita. Com esse PL, se criará um novo custo para o próximo ano. Até quando vamos colocar o carimbo de legalidade da Assembleia na insensatez desse Governo?”, questionou Georgeo.

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O líder da oposição na Alese, deputado Valmir Monteiro, PSC, aproveitou a fala de Georgeo para também criticar o PL 116. Ele se mostrou preocupado com o custo que essa proposta trará para a contabilidade do Executivo no próximo ano.

“A estimativa é que esse abono acrescente um gasto de mais de R$ 16 milhões. São juros que serão pagos aos bancos. Daí eu pergunto: se o Governo não teve condições de pagar o 13º e não teve condições de aumentar salários dos servidores, qual a expectativa dele honrar seus compromissos no próximo ano?”, indagou.

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NÃO REDUZ

Os deputados Pastor Antônio, PSC, e Maria Mendonça, PP, também se manifestaram sobre o projeto. Para ambos, a difícil situação financeira do Estado pede mudanças. É preciso organizar a casa.

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“Por que eles não dão uma parada e arrumam a casa? Não dá para ter prosseguimento. Vai chegar o momento em que irá estrangular e os servidores podem ter seu pagamento comprometido. O Governo não demonstra redução de gastos para compatibilizar e isso é algo muito preocupante”, analisou Pastor Antônio.

Para Maria Mendonça, o PL 116 sinaliza um 2016 difícil. “É uma situação que nos deixa em polvorosa. A promessa é de que o próximo ano será desesperador para o funcionalismo. Eles que tem que pagar a conta da falta de planejamento do Estado? Eles já pagaram demais. Essa casa precisa fazer uma análise aprofundada dessa situação”, argumentou.

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TRANSPARÊNCIA

Ainda em seu pronunciamento, o deputado Georgeo Passos cobrou transparência do Estado na questão das contas públicas. Analisando dados fornecidos pelo próprio Governo, ele demonstrou que a arrecadação cresceu nos últimos anos – o que coloca o parcelamento do 13º como injustificável.

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“Nós sabemos que o Brasil passa por um momento de turbulência. Mas o ICMS em Sergipe cresceu no último ano, por exemplo. Até outubro deste ano, mais de 70% do FPE previsto entrou nos cofres do Governo. Para onde está indo esse dinheiro? Só o abono será necessário?  Nos enquanto parlamentares, precisamos ter as respostas antes de votar um projeto como esse”, defendeu Georgeo.

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