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Goiás lidera emergentes na unificação do ICMS

Depois de reunir-se com os colegas de Tocantins, Pernambuco e Maranhão, governador Marconi Perillo articula apoios de Silval Barbosa (Mato Grosso) e André Puccinelli (Mato Grosso do Sul); objetivo é apresentar e discutir um projeto de lei complementar que busca regulamentar e disciplinar os incentivos fiscais dos estados e a manutenção da alíquota unificada do ICMS para transações interestaduais; tucano argumenta que, se houver redução de 12% para 7% na alíquota interestadual de ICMS as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte perderão 2 milhões de empregos; goiano ainda pretende angariar apoios no Ceará, em Sergipe, Alagoas, Santa Catarina e Espírito Santo

Depois de reunir-se com os colegas de Tocantins, Pernambuco e Maranhão, governador Marconi Perillo articula apoios de Silval Barbosa (Mato Grosso) e André Puccinelli (Mato Grosso do Sul); objetivo é apresentar e discutir um projeto de lei complementar que busca regulamentar e disciplinar os incentivos fiscais dos estados e a manutenção da alíquota unificada do ICMS para transações interestaduais; tucano argumenta que, se houver redução de 12% para 7% na alíquota interestadual de ICMS as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte perderão 2 milhões de empregos; goiano ainda pretende angariar apoios no Ceará, em Sergipe, Alagoas, Santa Catarina e Espírito Santo (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás247_ O governador Marconi Perillo se encontrou na terça-feira (20) com os governadores do Mato Grosso, Silval Barbosa, e do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, dando continuidade às reuniões iniciadas com os governadores dos estados emergentes (Tocantins, Pernambuco e Maranhão), em julho, na busca de apresentar e discutir um Projeto de Lei Complementar que busca regulamentar e disciplinar os incentivos fiscais dos estados e a manutenção da alíquota unificada do ICMS para transações interestaduais.

O governador Silval recebeu a comitiva goiana no Palácio Paiaguás, em reunião que durou cerca de uma hora e meia, e mostrou entusiasmo com a tese, declarando-se estar junto nessa luta e propondo uma reunião geral com todos os governadores, em Brasília, para a definição de como será o encaminhamento desse Projeto de Lei. Marconi estava acompanhado pelo senador Wilder Morais, os secretários Vilmar Rocha, (Casa Civil) e Alexandre Baldy (Indústria e Comércio), o presidente da Adial Brasil, José Alves Filho, e o presidente Executivo do Grupo Hypermarcas, Nelson Melo.

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Em seguida, a comitiva comandada pelo governador Marconi foi para Campo Grande, onde, no Parque dos Poderes, foi recebida pelo governador André Puccinelli, que também se manifestou favorável à tese de manutenção dos incentivos fiscais e contra a redução das alíquotas do ICMS. O encontro durou aproximadamente uma hora e nele fortaleceu-se o argumento de uma reunião conjunta para o encaminhamento dessas questões junto ao governo federal.

Ficou acertado também com o governador André a solicitação de uma audiência a ministros do Supremo Tribunal Federal, onde estão em andamento Adins que inviabilizam a política de incentivos implementada pelos estados das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste, e ainda Espírito Santo e Santa Catarina. Os governadores querem explicar aos ministros a situação vivida por esses estados em função da existência dessa política. “Depois, vamos fazer uma reunião em Brasília para decidirmos quem vai apresentar um Projeto de Lei que nós elaboramos, com a participação da Adial Brasil, que convalida os incentivos fiscais já concedidos até aqui e ao mesmo tempo estabelece uma política de competição entre os estados”, observou o governador Marconi.

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Em entrevista à imprensa, o governador de Goiás explicou o motivo dessa luta e desse périplo pelos estados: “Esses incentivos são parte do ICMS que abdicamos para gerar empregos. Ou seja, a troca de imposto por emprego, para dar dignidade às pessoas. E é também uma forma que nós temos de compensar as distâncias dos grandes centros consumidores, ou seja, a distância e o frete que os produtores industriais pagam para levar seus produtos aos portos e ao mercado externo e também ao grande consumo no mercado interno. Sem esses incentivos, nós vamos ver, da noite para o dia, fábricas inteiras fecharem, os empregos irem embora. Nós temos um estudo que diz que se houve a redução de 12% para 7% na alíquota interestadual, nós vamos perder 2 milhões de empregos nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Nós estamos nos mobilizando para evitar que isso ocorra. Nós não podemos de repente trazer tantas indústrias para nossos estados e, de repente, ver essas indústrias fecharem suas portas.”

O secretário Vilmar Rocha disse que está-se abrindo uma janela política de oportunidades agora para que os governadores possam se afirmar a apresentar propostas que sejam efetivas e não ficar dependendo de decisões tomadas pelos tecnocratas e pelos burocratas do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento.

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“É preciso que haja uma afirmação política dos governadores e dos estados. No caso específico da questão dos incentivos fiscais ela não pode ser tratada dessa forma. A redução das tarifas das alíquotas do ICMS vai matar a política dos incentivos fiscais, trazendo inúmeros prejuízos aos estados emergentes e à sua industrialização. Por isso é preciso ter uma articulação entre os governadores, para afirmar essa política que realmente interessa aos estados e à federação. Nós estamos trazendo hoje uma proposta para regulamentar e disciplinar os incentivos fiscais e não acabar com eles. Essas visitas que o governador Marconi está fazendo aos estados são para chamar a atenção de que não interessa aos estados emergentes a redução das alíquotas interestaduais do ICMS e nem acabar com a política de incentivos fiscais,” afirmou Vilmar.

Na semana que vem, o governador Marconi programou visitas aos governadores dos estados do Ceará, Sergipe e Alagoas. Na semana seguinte, está prevendo visitas aos governadores de Santa Catarina e Espírito Santo.

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