Governo abre licitação para dragagem no 2º Tecon
Processo definirá a empresa que fará o trabalho no segundo Terminal de Contêineres do Complexo Industrial Portuário de Suape, que abrange os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Objetivo é aumentar a profundidade nos cais 6 e 7, permitindo que Suape seja um dos maiores portos do País de recebimento e distribuição de cargas. Primeira licitação foi feita em março do ano passado, mas cancelada pelo TCU
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Leonardo Lucena _PE247 – O Governo de Pernambuco deu início ao processo licitatório para definir a empresa que fará a dragagem no segundo Terminal de Contêineres (Tecon) do Complexo Industrial Portuário de Suape, que abrange os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
O custo é de R$ 133 milhões, que somado com os investimentos a serem feitos no novo Tecon, vai chegar a quase R$ 1 bilhão. O objetivo é aumentar a profundidade nos cais 6 e 7, permitindo, assim, que Suape seja um dos maiores portos brasileiros de recebimento e distribuição de cargas.
A necessidade de abrir um novo processo licitatório ocorreu porque a primeira licitação, realizada em março do ano passado, foi cancelada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão apontava indícios de irregularidades, como falta de comprovante de licença ambiental e sobrepreço nos Bônus de Despesas Indiretas (BDI), que não estão diretamente ligados ao custo, como investimentos relacionados a canteiro e mão de obra. Na época, a assessoria de imprensa de Suape informou apenas que procuraria atender a todas as reivindicações do TCU.
Além dos investimentos em relação à dragagem que dará acesso aos cais 6 e 7, o alargamento do Canal do Panamá, na América Central, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, permitirá que navios asiáticos desembarquem no porto pernambucano ao invés de fazerem o percurso pelo Sul da África para atracarem na Região Sudeste.
O orçamento integra um pacote de R$ 920 milhões aprovados em outubro passado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para intervenções no porto como dragagem dos cais 8 e 9, além dos 6 e 7, e a abertura de arrecifes para dar acesso à parte interna do porto.
O aporte também será empregado em obras de mobilidade nas proximidades do porto, como a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando os terminais de Cajueiro Seco e do Cabo de Santo Agostinho até a Estação Rodoferroviária de Massangana. Outro item que consta no projeto é a implantação de um Centro de Tecnologia Ambiental (CTA).
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