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Governo de Pernambuco sobe o tom contra gestão de Michel Temer

Negativas do governo em liberar novos recursos para o Norte e o Nordeste e o fato de Pernambuco ter ficado fora do pacote de concessões fizeram com que aliados do governador Paulo Câmara (PSB) subissem o tom contra Michel Temer; "Eu quero crer que isso não sinaliza a reedição de uma política discriminatória, preconceituosa, contra a Região. Já vimos esse filme antes e Pernambuco não vai aceitar esse tipo de conduta", disse o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE); até os ministros pernambucanos foram acusados de não defender os interesses do Estado

Negativas do governo em liberar novos recursos para o Norte e o Nordeste e o fato de Pernambuco ter ficado fora do pacote de concessões fizeram com que aliados do governador Paulo Câmara (PSB) subissem o tom contra Michel Temer; "Eu quero crer que isso não sinaliza a reedição de uma política discriminatória, preconceituosa, contra a Região. Já vimos esse filme antes e Pernambuco não vai aceitar esse tipo de conduta", disse o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE); até os ministros pernambucanos foram acusados de não defender os interesses do Estado (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - As negativas do governo Michel Temer em promover uma compensação aos estados do Norte e do Nordeste em relação a questão das dívidas estaduais e ao fato de Pernambuco ter ficado fora do pacote de concessões, fizeram com que aliados do governador Paulo Câmara (PSB), subissem o tom contra a gestão do peemedebista. "Eu quero crer que isso não sinaliza a reedição de uma política discriminatória, preconceituosa, contra a Região. Já vimos esse filme antes e Pernambuco não vai aceitar esse tipo de conduta", disse o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), considerado pessoa de confiança do governador.

O socialista também destacou que mal assumiu o Executivo Federal, o governo temer já está descumprindo promessas e acordos feitos com os Estados. Como exemplo, ele citou a promessa feita pelo líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), de liberar recursos de compensação do Fundo de Participação dos Estados (FPE), caso os estados das regiões Norte e Nordeste liberassem as bancadas para aprovar o Projeto de Lei 257, de interesse do Planalto. "Causa preocupação esse tipo de conduta do novo Governo, de dar ma palavra e não esta palavra", disparou o parlamentar.

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Nem mesmo a sinalização feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que pode vir a avaliar a liberação das operações de crédito pelos estados acalmou os ânimos. A medida é alvo de críticas em razão do tempo necessário à sua efetiva implementação, que pode chegar a seis meses. "É um prazo longo para quem tem pressa", afirmou Danilo.

Para atiçar ainda mais o clima de animosidade, os ministros das Cidades e da Defesa, Bruno Araújo (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) – que são pernambucanos – saíram em defesa do governo temer e cobraram uma ação mais efetiva do governador Paulo Câmara no tocante a articulação de projetos estaduais com o Executivo Federal. Araújo disse, ainda, que "talvez nesses 100 dias (de gestão Michel Temer), o volume de recursos entregues em Pernambuco tenha sido mais expressivo que em muitos meses acumulados".

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"Para a imprensa o ministro faz e acontece, mas, nos bastidores, movido por interesses eleitorais, boicota Pernambuco. Bruno sabe disso tudo, mas o ministro prefere posar de melhor amigo do Aécio Neves (senador por Minas Gerais e presidente nacional do PSDB)", disse um secretário estadual ao jornal Folha de Pernambuco.

"Talvez o que esteja precisando é que o governo Temer não repita a velha visão das elites brasileiras que, quando pensam no Brasil, só pensam no Sudeste", disse o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB). Na semana passada, o governador Paulo Câmara, que trabalhou pelo afastamento da presidente eleita Dilma Rousseff e pela ascensão de Michel Temer ao Planalto, já tinha subido o tom contra a gestão do peemedebista.

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"O Brasil precisa ter estratégia. O que queremos para os próximos dois anos? O mandato de Temer e dos governadores do Nordeste precisa ser melhor trabalhado, tendo estratégia mais definida. A ausência de respostas traz intranquilidade e não faz bem ao país", disparou na ocasião.

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