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Governo gaúcho descarta Exército e impõe derrota ao prefeito MBL de Porto Alegre

Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer (PMDB), classificou como "inócuo" e "irrelevante" o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), da presença do Exército e da Força Nacional para reprimir manifestações de apoio ao ex-presidente Lula; "O Exército não vai agir porque eu quero, porque o prefeito quer, porque esse ou aquele quer. Ele vai agir à luz do mandamento constitucional", diz ele; "O nosso papel é garantir as manifestações de forma democrática, dentro da lei, e preservar o espaço em torno do tribunal para que os desembargadores possam decidir também sem nenhuma interferência", disse

Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer (PMDB), classificou como "inócuo" e "irrelevante" o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), da presença do Exército e da Força Nacional para reprimir manifestações de apoio ao ex-presidente Lula; "O Exército não vai agir porque eu quero, porque o prefeito quer, porque esse ou aquele quer. Ele vai agir à luz do mandamento constitucional", diz ele; "O nosso papel é garantir as manifestações de forma democrática, dentro da lei, e preservar o espaço em torno do tribunal para que os desembargadores possam decidir também sem nenhuma interferência", disse (Foto: Aquiles Lins)
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Luís Eduardo Gomes, do Sul 21 - O secretário estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer (PMDB), classificou como "inócuo" e "irrelevante" o ofício encaminhado pelo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), ao presidente Michel Temer solicitando a presença do Exército e da Força Nacional na cidade no dia do julgamento do ex-presidente Lula (PT) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Schirmer considerou natural o prefeito "externar preocupação" com a situação, mas que o pedido não cabe. "O Exército não vai agir porque eu quero, porque o prefeito quer, porque esse ou aquele quer. Ele vai agir à luz do mandamento constitucional, daquilo que está escrito na legislação, a critério do comandante do Exército, do ministro da Defesa e do presidente da República. Então, o ofício do prefeito revela uma preocupação, mas é inócuo do ponto de vista dessa questão", disse, salientando ainda que cabe apenas ao governador do Estado, ao presidente da República ou ao próprio comando do Exército tomar tal decisão.

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O secretário destacou que há um comitê de gestão do qual participam órgãos de segurança estaduais, federais e a própria Prefeitura tratando, há pelo menos duas semanas, sobre como será o policiamento na Capital em razão das previstas manifestações no dia 24 de janeiro. Questionado sobre quais estratégias serão adotadas, disse que ainda não há uma decisão final sobre o planejamento e que isso vai ser divulgado em um momento oportuno. Contudo, destacou que o objetivo do governo é que as manifestações, contrárias ou a favor do ex-presidente, transcorram de forma democrática e livre.

"Nossa posição, obviamente, é de respeito à lei e à ordem democrática. Não tem nenhum problema. Só que obviamente o ambiente é tenso, o País, infelizmente, já há algum tempo vem mergulhado num clima de raiva, ódio e hostilidade. O nosso papel é garantir as manifestações de forma democrática, dentro da lei, e preservar o espaço em torno do tribunal para que os desembargadores possam decidir também sem nenhuma interferência", disse.

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Schirmer ainda ponderou que o objetivo da secretaria é evitar um clima de violência e de guerra na Capital no dia 24 de janeiro. "Ninguém quer transformar Porto Alegre numa praça de guerra. Agora, isso enseja também responsabilidade de todos, das pessoas que vão lá protestar, dos contra e dos a favor, das lideranças políticas de todas as correntes. Qualquer violência é negativa para todos, sobretudo para a população de Porto Alegre", afirmou.

Em dezembro de 2016, a Secretaria de Segurança Pública, já comandada por Schirmer, autorizou uma operação da Brigada Militar que reprimiu fortemente manifestações de servidores que protestavam diante da Assembleia Legislativa contra o pacote de ajuste fiscal do governo estadual, que a Casa votava à época.

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