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Governo: liminar do STF alivia finanças gaúchas

Após o Rio Grande do Sul sofrer o novo bloqueio de contas, o governador José Ivo Sartori, avaliou a decisão liminar do STF que autoriza o Estado a pagar a dívida com a União calculada por juros não capitalizados e impede novas sanções por descumprimento de contrato, como o bloqueio das contas; “Precisamos entender que é uma liminar, então não sabemos como isso vai terminar e quando o mérito vai ser julgado. Se a liminar for mantida, será uma vitória do RS e dos nossos órgãos e secretarias que fizeram o dever de casa”, afirmou.

Após o Rio Grande do Sul sofrer o novo bloqueio de contas, o governador José Ivo Sartori, avaliou a decisão liminar do STF que autoriza o Estado a pagar a dívida com a União calculada por juros não capitalizados e impede novas sanções por descumprimento de contrato, como o bloqueio das contas; “Precisamos entender que é uma liminar, então não sabemos como isso vai terminar e quando o mérito vai ser julgado. Se a liminar for mantida, será uma vitória do RS e dos nossos órgãos e secretarias que fizeram o dever de casa”, afirmou. (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, avaliou, na manhã desta terça-feira (9), a decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza o Estado a pagar a dívida com a União calculada por juros não capitalizados e impede novas sanções por descumprimento de contrato, como o bloqueio das contas.

“Precisamos entender que é uma liminar, então não sabemos como isso vai terminar e quando o mérito vai ser julgado. Se a liminar for mantida, será uma vitória do RS e dos nossos órgãos e secretarias que fizeram o dever de casa”, afirmou.  

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Segundo o chefe do executivo gaúcho, os técnicos da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado vão analisar o impacto da decisão para as finanças do Executivo. “O mais importante na decisão é que, daqui para frente, com a liminar, não poderá mais haver bloqueio das nossas contas por parte da União”. Sartori reconheceu o trabalho incansável da equipe de governo, que “muitas vezes, trabalhou silenciosamente, mas conseguiu bons resultados”.  

Sobre a renegociação da dívida com a União, o governador ressaltou que foram os governos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul que formaram o Fórum dos Governadores, que pressionou o Ministério da Fazenda a enviar o projeto ao Congresso. “Mas vou continuar dizendo, que nós não impedíamos, de forma alguma, a renegociação dos estados. Apenas acreditamos que o RS deveria ser tratado diferentemente”. Com a liminar, o governo pretende acelerar o pagamento da folha, investir mais em segurança e em questões sociais. 

Decisão

Na noite dessa segunda-feira (11) a PGE teve deferida liminar no mandado de segurança nº 34110 impetrado junto ao STF, na sexta-feira (8), questionando a cobrança da dívida do Estado com a União. Pela decisão do relator, ministro Edson Fachin, até o julgamento do mérito, o governo do Estado está autorizado a pagar a dívida com a União calculada por juros não capitalizados, em cumprimento à Lei Complementar nº 148/2014, que trata do refinanciamento do débito, bem como determinou a abstenção, pela União, da imposição de sanções por descumprimento do contrato. A decisão vale a partir da sentença.   

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Em 1998, o Estado renegociou a dívida com a União. O contrato era de R$ 9 bilhões. De lá pra cá, até o final de 2015, o Rio Grande do Sul já pagou R$ 25 bilhões e ainda deve mais de R$ 51 bilhões.  “O que está decidido na liminar é que poderá chegar a um ponto que isso seja considerado quase que próximo do nulo. Se ficar permanente,  significará que o Estado não vai precisar, em 12 meses, precisar recolher R$ 3,2 bilhões, valor pago em 2015”. 

13º Salário

O governador José Ivo Sartori esclareceu ainda que o Estado cumprirá com sua responsabilidade com o Banrisul no que se refere ao pagamento parcelado do 13º salário. “Não queremos criar nenhum constrangimento”. Sobre o parcelamento dos salários, Sartori afirmou que a decisão do STF “é um alívio”. 

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*Com assessoria

“A dívida com a União representa cerca de R$ 260 milhões por mês. A folha dos servidores é R$ 1,2 bilhões. Ninguém pode ter ilusão, o problema não se resolve. Nós sempre lutamos desde o primeiro dia para manter os salários em dia. Tivemos quatro ou cinco parcelamentos ou atrasos, mas pagamos até o dia 20. Lutamos muito, inclusive atrasando pagamentos e negociando com fornecedores e prefeituras. Mas ainda assim temos dificuldades de manter o que negociamos”, assegurou.  

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