Grevistas da Educação invadem prédio da Secad
Servidores da Educação do Estado que estão em greve invadiram no início da noite desta quinta-feira, 13, a sede da Secretaria da Administração (Secad); na manhã desta sexta-feira, 14, cerca de 120 professores permaneciam no local; com faixas e cartazes com revindicações da categoria,os professores resistem a cumprir a decisão da Justiça que declarou ilegal a greve dos professores; "Queremos uma audiência com o governador. Estamos esperando por isso desde o início do ano e até hoje ele não se dignou a conversar com a categoria", afirmou um dos diretores do Sindicato do Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet), Nilton Pinheiro de Carvalho
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Tocantins 247 - Servidores da Educação do Estado que estão em greve invadiram no início da noite desta quinta-feira, 13, a sede da Secretaria da Administração (Secad). Na manhã desta sexta-feira, 14, cerca de 120 professores permaneciam no local.
Com faixas e cartazes com revindicações da categoria,os professores resistem a cumprir a decisão da Justiça que declarou ilegal a greve dos professores.
Em frente a Secad, os docentes fizeram discursos e pedem que o próprio governador Marcelo Miranda receba o sindicato para entregar a proposta em mãos. "Queremos uma audiência com o governador. Estamos esperando por isso desde o início do ano e até hoje ele não se dignou a conversar com a categoria", afirmou um dos diretores do Sindicato do Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet), Nilton Pinheiro de Carvalho.
Segundo ele, os professores só irão deixar a sede da Secad quando o governo atender as reivindicações ou apresentar uma nova proposta. Ainda não há previsão de quando será realizada a Assembleia Geral da categoria.
A categoria está em greve desde o dia 5 de junho, com paralisação de 30 dias por causa das férias de julho. Os trabalhadores em educação reivindicam o pagamento das progressões de 2013, 2014 e a implantação das solicitadas em 2015; equiparação salarial do professor normalista (Prono) com o de educação básica (Proeb); reajuste de 13, 01% com base no valor do aluno por ano, eleição de diretores de escola de forma direta; enquadramento do administrativo no Plano de Cargos e Carreiras e Remunerações (PCCR); além da regularização da carga horária de pedagogos, comprometida com a municipalização das séries iniciais.
O governo do Estado afirma que já apresentou à categoria seis propostas e garante que já cedeu ao máximo, dentro do que permite a capacidade financeira do Tocantins. Sem acordo com o classe, a Procuradoria Geral do Estado entrou com ação na Justiça.
O desembargador Marco Villas Boas concedeu liminar na ação declaratória de ilegalidade de greve do governo do Estado contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) e determinou a suspensão do movimento paredista e o retorno imediato dos servidores aos postos de trabalho. A decisão proferida na segunda-feira, 10, ainda regula multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento, limitada em R$ 200 mil; e a desconto nos subsídios por dia paralisado.
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