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Grupos tentam conter brigas internas para 2014

Num quadro em que até a novíssima terceira via tem pelo menos dois candidatos a governador, partidos vivem batalhas particulares pela disputa de vagas nas chapas majoritárias; até na base de Perillo a indicação do candidato ao Senado pode gerar defecções; entre PT e PMDB, há o temor de uma guerra fratricida capaz de implodir a aliança

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A Redação_ Os principais partidos políticos do Estado se preparam para o embate político-eleitoral de 2014. As legendas estão em fase de articulação, buscam novos filiados e aliados de peso para a disputa. O jornal A Redação conversou com os principais partidos que disputarão o governo no próximo ano e todos garantem que estão em trabalho intenso de preparação para o pleito. As maiores legendas, como o PSDB e o PMDB, além de tentarem aglutinar forças, se esforçam para sanar o fogo amigo e a disputa interna entre seus aliados.

De acordo com o presidente do diretório estadual do PSDB, Paulo de Jesus, o partido conseguiu fazer a convergência das vontades políticas e dos projetos. "Nós conseguimos fazer uma chapa representativa do Estado inteiro, com todas as nossas lideranças. Estamos solidificando o início do grande trabalho de 2014".

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Reeleito para presidir os tucanos nos próximos dois anos, Paulo afirma que o objetivo do partido neste ano é ampliar a base aliada para as eleições. Legendas como o PSD e o PP já reafirmaram compromisso com o projeto de reeleição de Marconi.

Mas nem tudo são flores na base aliada governista. O PSDB e o governador convivem com disputa interna no governo e pressão de aliados. O momento é de briga por espaço e por um lugar na chapa majoritária da base do governo. Paulo nega que exista desentendimentos no grupo. "Não existem divergências, nem brigas. Estamos tranquilos. Essa base foi formada em 1998 quando iniciamos o processo do desenvolvimento de Goiás com a liderança do governador Marconi Perillo e continuaremos unidos."

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Quanto às rixas entre secretários de governo, o presidente tucano confia que o presidente do Conselho Político do PSDB, Nion Albernaz, conseguirá saná-las. "O que existe dentro do governo é uma disputa orçamentária, porque todos os secretários querem desenvolver seus projetos. Nion certamente colocará isso em ordem", ameniza Paulo.

Sobre os desgastes sofridos por Marconi nos últimos dois anos, Paulo de Jesus avalia que os ataques contra o governador são "inconsistentes, frágeis e levanianos". Sem citar nomes, Paulo disse que os adversários do PSDB não possuem voto, nem projeto político e não suportam perder, por isso tentam criar factóides para tentar enfraquecer o governador.

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PMDB

Principal antagonista de Marconi, o PMDB também sofre com problemas internos. A chegada do empresário Júnior do Friboi ao partido não desagrada só a Iris Rezende, mas também alguns deputados estaduais. Alguns chegaram a dizer a Friboi que não têm "comprometimento" nem que o empresário possua um projeto político consistente.

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Segundo o deputado estadual Bruno Peixoto, que é um dos vice-presidentes da legenda, a executiva peemedebista está organizando encontros regionais pelo Estado e trabalha em busca de nomes de peso para filiação.

"Estamos conversando com inúmeras personalidades para que possam se filiar ao PMDB com perspectiva de uma candidatura a deputado estadual e deputado federal. Estamos obrigando as grandes cidades, os grandes diretórios do Estado, a lançarem candidatos a deputado que representem os municípios".

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"O partido também está em busca de novas ideias para um plano de governo melhor que o apresentado em 2010", completou Peixoto.

PT

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Para a diretoria do PT estadual, aliança com o PMDB é "prioritária" para 2014. Apesar dos percalços internos, o PMDB vai contar com seu aliado fiel das últimas três eleições. O presidente do diretório estadual do PT, Valdi Camárcio, garante fidelidade do partido da presidente Dilma Rousseff (PT) a Iris Rezende (PMDB) em Goiás.

Segundo Valdi, a prioridade do PT goiano é preparar uma chapa forte de deputados estaduais e federais em conjunto com o PMDB. Mesmo com a opinião sólida do dirigente sobre o assunto, uma ala do PT ainda defende candidatura própria do partido.

Os petistas vão realizar 13 encontros regionais do partido até julho. Valdi explica que os encontros têm três objetivos. "O primeiro é discutir nossa política de aliança. O segundo é discutir nossa chapa de deputados estaduais e federais. E, por fim, a organização e fortalecimento dos partidos nas cidades e regiões, porque neste ano vamos renovar todas as direções do PT."

Ao contrário das demais legendas, o PT não está em busca de novos filiados. Valdi afirma que os interessados em se filiar devem procurar a direção estadual do partido.

PSD

O líder do PSD em Goiás, o deputado federal Vilmar Rocha, continua sua intensa busca por novos filiados à legenda. Vilmar confidenciou que está trabalhando a filiação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, e de Pedro Ludovico Teixeira Neto como representante da família Ludovico a deputado federal.

Para Vilmar, o mais importante é filiar pessoas que desejam ser candidatos a deputado estadual e federal em 2014. Quanto a sua candidatura ao Senado pela base aliada marconista, Vilmar brinca: "Tem até uma piada dentro do partido: quem quiser ser candidato ao Senado nós vetamos a filiação ao PSD."

Novas lideranças

O presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, e o reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira, são os nomes atualmente mais disputados pelos partidos. Pela boa imagem pública dos dois nomes, as filiações dariam força às legendas.

Edward já foi sondado pelo PT e pelo PSD. O reitor é tido como um dos melhores gestores que já passaram pela direção da UFG. Já Tibúrcio é disputado por PSD, PRB, PSB, PSDB, PP e PMDB, principalmente por sua expressiva vitória na eleição da Ordem, no ano passado.

Vilmar Rocha (PSD) garante que as conversas com Tibúrcio estão bem adiantadas. O mesmo garante o PMDB. Segundo os deputados Bruno Peixoto (PMDB) e Daniel Vilela (PMDB), Tibúrcio estaria interessado em começar sua carreira política pelo partido. Por enquanto, o presidente da Ordem não se manifestou sobre um futuro político, mas, nos bastidores, é apontado como candidato ideal a qualquer cargo, inclusive o governo do Estado.

(Tainá Borela)

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