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Guimarães: Conselho da República vai questionar a intervenção no Rio

Deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, informou que haverá uma reunião do Conselho da República, órgão de consulta da presidência da República, para questionar as razões da intervenção na segurança do Rio anunciada por Michel Temer; "O que está por trás. Qual objetivo? Vai fazer esta intervenção em todos os entes da Federação? Por que não convocou o Conselho da República para discutir o assunto? Até porque, em um momento de crise institucional, no mínimo o presidente deveria convocar os governadores e discutir uma saída para todos os estados"

Deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, informou que haverá uma reunião do Conselho da República, órgão de consulta da presidência da República, para questionar as razões da intervenção na segurança do Rio anunciada por Michel Temer; "O que está por trás. Qual objetivo? Vai fazer esta intervenção em todos os entes da Federação? Por que não convocou o Conselho da República para discutir o assunto? Até porque, em um momento de crise institucional, no mínimo o presidente deveria convocar os governadores e discutir uma saída para todos os estados" (Foto: Leonardo Lucena)
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Ceará 247 - O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara dos Deputados, informou que haverá uma reunião do Conselho da República, com a participação do líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE). De acordo com o parlamentar, o objetivo do encontro é questionar a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, anunciada na sexta-feira (16) por Michel Temer.

"O que está por trás. Qual objetivo? Vai fazer esta intervenção em todos o entes da Federação? Por que não convocou o Conselho da República para discutir o assunto? Até porque em um momento de crise institucional, no mínimo o presidente deveria convocar os governadores e discutir uma saída para todos os estados", acrescentou.

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O parlamentar defendeu algumas medidas como investimentos na área social e integração das polícias. "Vamos sugerir, por exemplo, um pacto nacional pela segurança pública, que desenvolva ações integras e não autoritárias como essa, que vai ter objetivo política. Forças Armadas precisam atuar nas fronteiras", disse.

Com o decreto prevendo a intervenção federal na segurança pública do Rio, as Forças Armadas assumirão a responsabilidade do comando das polícias Civil e Militar no estado do Rio até o dia 31 de dezembro de 2018. O interventor federal será o general Walter Souza Braga Netto, comandante do Leste. Ele também assumirá o comando da Secretaria de Administração Penitenciária e do Corpo de Bombeiros.

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Ainda segundo a proposta, o interventor federal ficará subordinado à presidência da República e poderá "requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção".

Também será possível, durante a intervenção, requisitar servidores e servidores da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para ações de segurança pública determinadas pelo interventor.

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