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"Há um sentimento muito forte de 'cansei do PT'"

Apesar de o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff terem conquistado na Bahia e no Nordeste suas maiores vitórias, o deputado Jutahy Magalhães Jr., do PSDB, acredita que seu correligionário Aécio Neves vai quebrar o tabu na região; o tucano vê "um sentimento de fora, PT, de cansei do PT. Não só no Nordeste e na Bahia, mas por todo o Brasil"; o parlamentar afirma categoricamente que Lula não será candidato neste ano, pois, se o fosse, em sua avaliação, "o PT estaria dando atestado de incompetência" a Dilma; ele acredita também que o resultado da Copa não interferirá nas eleições

Apesar de o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff terem conquistado na Bahia e no Nordeste suas maiores vitórias, o deputado Jutahy Magalhães Jr., do PSDB, acredita que seu correligionário Aécio Neves vai quebrar o tabu na região; o tucano vê "um sentimento de fora, PT, de cansei do PT. Não só no Nordeste e na Bahia, mas por todo o Brasil"; o parlamentar afirma categoricamente que Lula não será candidato neste ano, pois, se o fosse, em sua avaliação, "o PT estaria dando atestado de incompetência" a Dilma; ele acredita também que o resultado da Copa não interferirá nas eleições (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - O favoritismo do PT na disputa pela presidência da República não deverá prevalecer nas eleições deste ano. Pelo menos essa é a avaliação do deputado federal Jutahy Magalhães Jr., do PSDB.

Apesar de o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff terem conquistado na Bahia e no Nordeste suas maiores vitórias nas três disputas, o tucano acredita que seu correligionário Aécio Neves vai quebrar o tabu de derrota histórica dos partidos de direita na região.

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Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, Jutahy diz que vê "um sentimento de fora, PT, de cansei do PT. Não só no Nordeste e na Bahia, mas por todo o Brasil". O parlamentar afirma categoricamente que Lula não será candidato neste ano, pois se o fosse, em sua avaliação, "o PT estaria dando atestado de incompetência" ao governo da presidente Dilma.

Abaixo os principais trechos e aqui a entrevista completa.

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Como avalia as três principais campanhas no plano nacional, com a presidente Dilma (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB)?

Há um sentimento muito forte na Bahia na disputa estadual do fora PT, de cansei do PT. Essa realidade da Bahia ainda está concentrada na questão estadual, mas já há esse cenário de fora PT no Sul, Sudeste e Centro Oeste também para a questão nacional. Então, na minha visão temos hoje a candidatura de Aécio Neves crescendo, que já chegou, conforme pesquisa, a 20%. É uma candidatura que tem um poder gigantesco em Minas Gerais e que está crescendo no Sul, Sudeste e Centro Oeste. Minha convicção é de que teremos dois turnos, com Aécio na disputa.

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Como a oposição irá fazer para reverter o favoritismo de Dilma na Bahia?

Eu acho que a candidatura de Aécio vai crescer naturalmente na Bahia a partir do horário eleitoral porque se tornar um conhecido em um estado, na Bahia e no Nordeste precisa-se de exposição maciça e isso só acontece com o horário eleitoral. O fato de termos uma chapa poderosa e favorita no estado o ajudará bastante.

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O senhor acredita na possibilidade de candidatura do ex-presidente Lula?

Eu acho que essa fase passou. O PT compreendeu que o volta Lula seria o atestado público do governo de Dilma.

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A presidente Dilma será atingida pela questão da compra da refinaria de Pasadena?

A Petrobras precisa voltar a ser um patrimônio nacional. É um símbolo nacional e eu tenho uma vinculação afetiva maior do que o normal das pessoas porque meu avô foi Juracy Magalhães, foi o primeiro presidente da Petrobras, então eu ouço falar da Petrobras desde que nasci, sobre a sua importância, como empresa, a simbologia para o Brasil. A Petrobras se transformou numa empresa a serviço do PT e de seu projeto do poder, usando mecanismos que são deploráveis, desde a ineficiência, desde decisões ideológicas atrasadas e corrupção. Utilizam a Petrobras como compra de apoios políticos e de ascensão patrimonial e social dos seus dirigentes e quadros. Eu me solidarizo com os funcionários decentes da Petrobras que estão envergonhados com o quer está acontecendo. A Petrobras foi a única empresa no mundo que conseguiu aumentar as suas reservas do petróleo, através do pré-sal, e ao mesmo tempo se desvalorizar em 60% - vale hoje 40% do que valia no início do governo Dilma -, e aumentar gigantescamente o seu endividamento. Não é possível. Quer dizer, isso é uma demonstração inequívoca dos absurdos cometidos contra a maior empresa nacional.

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O senhor acredita que a falta de preparo do país para a Copa do Mundo terá reflexos no resultado da eleição em outubro?

Primeiro que eu sou torcedor do Brasil e estarei assistindo aos jogos, torcendo pela nossa seleção. Muitas pessoas me perguntam se terá efeito na eleição e eu digo que não. Não vejo efeito, nem ligação direta de ganhar ou perder. Mas acho que a Copa do Mundo não era uma prioridade trazer para o Brasil e as obras que estão sendo feitas muitas delas estão atrasadas e superfaturadas, com corrupção. As obras poderiam ser feitas sem nenhum desses desvios, sem a Copa. O Brasil precisava de aeroportos? Precisava. Não precisa ter a Copa para se reformar os aeroportos. Precisa-se de mais mobilidade urbana? Precisa. Que se fizesse o metrô, o BRT. Você não precisava da Copa para ter isso. Se vincular a existência dessas obras aos turistas que vão chegar é um desrespeito aos 200 milhões de brasileiros que moram no país. É um escândalo se fazer os jogos em 12 sedes. O ex-presidente Lula queria em 17. Fez em 12. A Copa está no Brasil, vamos torcer, agora é óbvio que o governo querer transformar o Mundial em um evento propagandístico não funcionou por incompetência e porque a população percebeu que há um desperdício em áreas que não são prioritárias. O padrão Fifa deveria ser para a educação, saúde e não para muitos estádios que ficarão fechados, após a Copa.

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