Haribo diz que vai investigar denúncias de trabalho escravo de fornecedores no Brasil
Após denúncias de que sua unidade no Brasil utiliza matéria-prima proveniente de trabalhadores em condições análogas à escravidão, a Haribo, uma das maiores fabricantes de doces e balas da Alemanha, anunciou que irá investigar as acusações contra seus fornecedores no país; de acordo com uma rede de televisão da Alemanha, os trabalhadores não possuem roupa de proteção adequada, dormem ao relento ou em contêineres, além de não terem acesso a água filtrada ou banheiros; "As condições em plantações brasileiras são insuportáveis", disse a Haribo em um comunicado
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Piauí 247 - Após denúncias de que sua unidade no Brasil utiliza material proveniente de trabalhadores em condições análogas à escravidão, a Haribo, uma das maiores fabricantes de doces e balas da Alemanha, anunciou que irá investigar a existência da trabalho escravo nas lavouras de carnaúba de seus fornecedores no país. Atualmente, a planta fabril da Haribo no Brasil fica baseada em Bauru, interior de São Paulo.
De acordo com um documentário exibido por uma rede de televisão da Alemanha, a Haribo adquire a cera da carnaúba em fazendas que pagam até R$ 40/dia para os trabalhadores. Apesar da planta ter longos espinhos, os trabalhadores trabalham sem roupa de proteção adequada, além de em muitos casos serem forçados a dormir ao relento ou em contêineres, além de não terem acesso a água filtrada ou banheiros
"Estamos extremamente preocupados com algumas das imagens mostradas no programa", disse a Haribo em um comunicado. "As condições em plantações brasileiras são insuportáveis", completou.
Ao final do comunicado, a empresa destaca que vai "investigar com nossos fornecedores de primeiro nível a natureza precisa das condições nas plantações e fazendas fornecedoras", além de realizar uma auditoria rápida de destes fornecedores.
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