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Homicídios caíram 6,11% em 2016 no Piauí

Estado registrou 630 homicídios por causas violentas ao longo do ano passado; principais causas dos crimes, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (SINPOLPI), são reação a assaltos, brigas de família e acerto de contas; resultados são positivos se comparados a 2015, pois neste ano o número de homicídios ficou em 671, demonstrando uma redução de 6,11%

Estado registrou 630 homicídios por causas violentas ao longo do ano passado; principais causas dos crimes, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (SINPOLPI), são reação a assaltos, brigas de família e acerto de contas; resultados são positivos se comparados a 2015, pois neste ano o número de homicídios ficou em 671, demonstrando uma redução de 6,11% (Foto: Paulo Emílio)
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Piauí Hoje - O Piauí registrou 630 pessoas mortas por causas violentas em 2016. Entre elas estão: reação a assaltos, brigas de família e acerto de contas. As informações são do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (SINPOLPI) e foram divulgadas nesta sexta-feira 27, através pesquisa anual que trata do número de homicídios ocorridos no Piauí em 2016.

Segundo avaliação do sindicato, os resultados são positivos se compactados a 2015, pois neste ano o número de homicídios ficou em 671, demonstrando uma redução de 6,11% no número anual de mortes.

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O presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, diz que o sindicato realiza o levantamento de dados há alguns anos para informar a população sobre a quantidade de mortes violentas, as taxas e violência e para oferecer suporte ao aparelho de segurança pública do Estado.

"Com esses dados podemos fazer um planejamento olhando para as áreas mais violentas, principalmente na cidade de Teresina. A redução do número de mortes mostra uma presença maior do estado nos bairros periféricos, sobretudo da polícia ostensiva, mas que há uma necessidade de o Estado continuar investindo na área de segurança, principalmente na questão de renovação do quadro de efetivos, pois nós temos hoje muitos policiais se aposentando, tanto civis quanto militares, e o governo precisa organizar um calendário de concurso público a fim de que se possa manter um efetivo razoável de policiais trabalhando", explana o presidente.

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A pesquisa diz respeito às mortes ocorridas em Teresina e municípios do Piauí, sendo que, neste último foram notificadas 284 mortes, a maioria por vingança, brigas de família, crimes passionais e problemas com álcool. Já no ano de 2015, os números ficaram em 360 mortes na capital e 311 ocorridas no interior.

O número de jovens mortos devido à violência é alarmante. As mortes são ocasionadas por crimes passionais, tentativas de assaltos, brigas ou acertos de contas. O número de pessoas com até 21 anos cresceu na pesquisa, quando comparados ao ano anterior. Ao todo, incluindo capital e interior, foram 140 pessoas mortas nessa faixa etária.

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Mulheres - Os crimes contra as mulheres passaram a ser classificados como feminicídio desde 9 de março de 2015. Ele se resume a prática de violência contra a mulher devido a condição do sexo feminino e, desta forma, devem ser investigados e julgados em maior atenção das autoridades públicas.

Foram 88 assassinatos contra mulheres em 2015, que se encaixam ou não como feminicídio. Sobre a comparação desses dados, o ano de 2016 teve uma redução inicial satisfatória, já que 49 mulheres foram mortas ano passado, ocasionando uma redução de 44,31%.

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Para Constantino Júnior, as delegacias especializadas para investigar o crime contra a mulher, estão ficando mais precisas para o combate a este tipo de crime.

"Com esses números podemos saber quais as regiões da capital e do interior estão com índices mais altos de violência contra a mulher e quais necessitam de atenção especial da polícia ostensiva e investigativa. Com isso, o trabalho da segurança pública torna-se cada vez mais eficaz para a sociedade", esclarece o presidente.

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Teresina - A zona Sul é a região mais violenta de Teresina. Foram 109 mortes registradas em 2016. A segunda zona mais violenta com 96 mortes foi a zona Norte, seguida por Leste, 78, e Sudeste com 47 pessoas vítimas de homicídio. As demais mortes foram registradas na zona rural da cidade.

Parnaíba - O segundo município mais violento em termos de homicídios ano passado, foi Parnaíba, registrando na soma dos 12 meses, um total de 25 assassinatos. Logo após aparece Picos, com 13 homicídios, seguido por Floriano e José de Freitas cada um com 10 registros durante o ano de 2016.

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O presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, afirma que é necessário haver a interiorização da Polícia Civil.

"A secretaria de Segurança precisa intervir nessa situação para implementar a interiorização da polícia judiciária, tanto a investigação quanto a perícia criminal, isso irá desafogar o trabalho da polícia e, consequentemente, melhorar o serviço prestado para a sociedade. Isso só será possível com mais investimento e atenção que o governo do Estado irá destinar para a polícia, com a abertura de um novo calendário para concurso e valorização da carreira policial civil", finaliza o presidente.

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