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Hospitais autuados por lixo irregular em Maceió

Operação em conjunto entre as secretarias municipais de Limpeza Urbana e do Meio Ambiente detectou diversas irregularidades. Luvas, seringas e frascos de medicamentos foram encontrados juntos ao lixo comum no Hospital Sanatório e no Hospital do Açúcar.

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Alagoas247 - Luvas, seringas e frascos de medicamentos foram encontrados juntos ao lixo comum em dois hospitais de Maceió. Uma operação promovida na manhã desta terça-feira (30) pela Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) e a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) flagrou irregularidades no acondicionamento do lixo gerado pelo Hospital Sanatório e pelo Hospital do Açúcar de Alagoas, ambos situados no bairro do Farol.

 “Encontramos seringas, luvas, soros e vários materiais utilizados em procedimentos hospitalares acumulados a céu aberto”, aponta Rosane Santos, agente de fiscalização da Slum. “O lixo deveria estar acondicionado em sacos leitosos, específicos para lixo hospitalar, e em locais fechados e totalmente protegidos. É um crime ambiental”, explica.

Além de o lixo hospitalar encontrado no Hospital Sanatório estar disperso junto a uma valeta que leva à rede de águas pluviais, havia resíduos sépticos junto ao lixo comum.

Já a Sempma autuou o hospital em função da falta de licença ambiental para o seu funcionamento, e também por não apresentar o documento em função de uma obra que está sendo realizada internamente. “Ele terá cinco dias para regularizar a parte ambiental”, informou José Soares, coordenador de fiscalização da Sempma.

A Slum identificou que o Hospital Sanatório tem contratos com empresa para recolhimento do lixo comum e outra para o lixo hospitalar, contudo, como foram detectadas falhas na coleta dos resíduos, a Slum irá notificar a empresa responsável. Caso ela caso persista no problema, poderá até ser impedida de entrar no aterro sanitário. O hospital tem a partir de hoje um prazo de 24 horas para acionar a empresa que recolhe o lixo hospitalar e regularizar a situação do local. “O lixo hospitalar está a céu aberto pelo menos há 20 dias”, estima Carlos Tavares, coordenador de fiscalização da Slum.

Para a Sempma, em caso de reincidência, haverá multa e a até possibilidade de interdição da área receptora do lixo.

Já no Hospital do Açúcar a situação não foi diferente, embora não houvesse lixo a céu aberto, o chorume escorria das caixas estacionárias, que também acomodava lixo hospitalar junto ao lixo comum. A unidade não tinha licença ambiental e foi autuada pela Sempma, que também promoveu autuação pelo flagrante de escorrimento de chorume a céu aberto.

O artigo 55 do Código de Limpeza Urbana de Maceió determina que “o lixo séptico proveniente de hospitais, laboratórios e congêneres será acondicionado e apresentado à coleta em contenedores especiais, coletados em veículos próprios e específicos e transportados separadamente”.

Atualmente em Maceió, duas empresas são autorizadas pela Sempma para realizar a coleta de lixo hospital, que deve ser incinerado ou levado ao autoclave. Slum e Sempma informam que dará continuidade às operações nos hospitais, com os objetivos de evitar crimes ao meio ambiente e que os resíduos tenham como destinação final o aterro sanitário.

Com gazetaweb.com

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