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Hospitais Filantrópicos e Santas Casas paralisam as atividades no RS

Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de 220 municípios do Rio Grande do Sul paralisam seus atendimentos em protesto contra o atraso de repasse de recursos pelo governo do Estado; segundo a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, as instituições trabalham, desde janeiro deste ano, com um corte de R$ 25 milhões mensais referentes ao co-financiamento e ainda tem atrasos de 2014 no valor de R$ 132,6 milhões, que também não tem previsão de pagamento por parte do governo

Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de 220 municípios do Rio Grande do Sul paralisam seus atendimentos em protesto contra o atraso de repasse de recursos pelo governo do Estado; segundo a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, as instituições trabalham, desde janeiro deste ano, com um corte de R$ 25 milhões mensais referentes ao co-financiamento e ainda tem atrasos de 2014 no valor de R$ 132,6 milhões, que também não tem previsão de pagamento por parte do governo (Foto: Leonardo Lucena)
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Marco Weissheimer, Sul 21 - Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de 220 municípios do Rio Grande do Sul paralisam seus atendimentos nesta quarta-feira (6), em protesto contra o atraso de repasse de recursos pelo governo do Estado. Neste dia de paralisação, apelidado de "Dia D", as instituições promoverão diversas atividades para chamar atenção das comunidades onde atuam sobre a situação crítica que estão vivendo. Segundo a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, as instituições trabalham, desde janeiro deste ano, com um corte de R$ 25 milhões mensais referentes ao co-financiamento e ainda tem atrasos de 2014 no valor de R$ 132,6 milhões, que também não tem previsão de pagamento por parte do governo.

Para este 6 de maio, entre outras atividades, estão programadas a entrega de panfletos à população, colocação de cartazes pelo hospital, abraço às instituições, apresentações da realidade para a comunidade e a suspensão dos atendimentos eletivos do SUS.

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Segundo o presidente da federação, Francisco Ferrer, as 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos mantiveram até aqui o atendimento pleno à população, mas isso não seria mais possível em função do não repasse de recursos para os atendimentos.

"A partir de agora, caso a saúde não seja tratada com a prioridade que precisa, não haverá outra solução a não ser o fechamento de leitos, diminuição da assistência, demissões e outras formas de adequar as instituições à nova realidade de corte de recursos", adverte Ferrer.

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Os hospitais filantrópicos e as Santas Casas respondem por cerca de 70% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, o que representa um universo de aproximadamente 7 milhões de pessoas. Ao todo, são 245 instituições funcionando em 197 municípios do Estado. Na maioria dos casos, trata-se do único hospital da cidade. Essas instituições são responsáveis por cerca de 550 mil internações/ano e empregam 65 mil pessoas.

Santa Casa cortará parte da assistência

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A Santa Casa de Porto Alegre anunciará oficialmente, na manhã desta quarta-feira, o corte de parte da assistência prestada a pacientes do SUS. A direção da instituição alega que não tem como seguir atendendo nos padrões atuais com o quadro de atrasos e cortes de recursos. 

Hospitais de Pelotas param atendimento

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Três hospitais de Pelotas – Santa Casa de Misericórdia, Beneficência Portuguesa e HUSFP – anunciaram que paralisarão todos os procedimentos eletivos a partir desta quarta-feira (6) em função da falta e repasse de recursos por parte do governo do Estado. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa, na manhã desta terça, no hospital São Francisco de Paula. Segundo as direções dos estabelecimentos, o atraso nos repasses pelo governo do Estado já superou a casa dos R$ 8,7 milhões, está inviabilizando o pagamento pelo Sistema Único de Saúde e provocará a interrupção de cirurgias, exames e internações. Serão garantidos apenas os procedimentos de urgência e emergência.

No dia 4 de março deste ano, durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, os dirigentes de hospitais filantrópicos e Santas Casas do Rio Grande do Sul dirigiram um apelo ao governador José Ivo Sartori para que ele voltasse atrás na decisão de cortar 30% de recursos para o setor e estabelecesse um calendário de pagamentos para 2015. No dia 10 de março, em uma reunião com dirigentes dos hospitais no Palácio Piratini, o governo anunciou um calendário de pagamentos, mas prosseguiu o impasse quanto ao corte de recursos e o pagamento de atrasados. Com a confirmação do novo corte, os hospitais anunciam que a assistência médica à população será diretamente atingida.

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