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Humberto apresenta projeto contra alta nos planos de saúde

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), apresentou projeto para barrar a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar autorizando as operadoras de planos de saúde a cobrar dos clientes até 40% do valor de cada procedimento realizado; "Temer dá sinal verde para que os planos de saúde explorem, ainda mais, os já sofridos usuários"

Humberto apresenta projeto contra alta nos planos de saúde (Foto: Esq.: Marcos Oliveira - Ag. Senado / Dir.: embaixo (Adriano Machado - Reuters))
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Pernambuco 247 - O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), apresentou, nessa segunda-feira (2), projeto de decreto legislativo para barrar a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizando as operadoras de planos de saúde a cobrar dos clientes até 40% da cobrança de coparticipação em cima do valor de cada procedimento realizado com planos de saúde. O Brasil tem 47,1 milhões de usuários de planos de saúde, sendo que 63% são de planos empresariais e outros 10,5%, de planos coletivos por adesão. Os usuários de planos individuais ou familiares somam cerca de 17% do total.

Coparticipação é pagar, além da mensalidade do plano de saúde, uma parte do preço da consulta, do exame ou do procedimento. A franquia é um valor estabelecido em contrato - neste caso, a operadora do plano de saúde não se responsabiliza. Também é um valor a mais, fora da mensalidade. 

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As novas normas foram publicadas pela ANS no Diário Oficial na última quinta-feira (28) e passarão a valer a partir de novos contratos firmados em 2019. A resolução ainda reajusta em 10% o valor das mensalidades dos planos de saúde individuais, índice muito acima da inflação. 

Para Humberto, a subserviência do governo aos interesses privados é gritante. De acordo com o parlamentar, "Temer dá sinal verde para que os planos de saúde explorem, ainda mais, os já sofridos usuários". "Uma nova fatura chega à casa dos cidadãos. Não aceitaremos mais esse absurdo e vamos pressionar para que o Congresso aprove nosso projeto para suspender os reajustes", afirmou.

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O líder da Oposição ressalta que, além do encarecimento das mensalidades dos planos, o brasileiro terá de pagar até 40% do custo total de alguns tratamentos, atendimentos e exames específicos que forem realizados. "Esse aumento da chamada coparticipação irá prejudicar ainda o bolso das pessoas. Isso é uma medida extremamente negativa e poderá fazer com que voltemos ao fim dos anos 1990, quando havia uma verdadeira selva dos planos de saúde, em que o usuário era o mais prejudicado", observou.

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