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Humberto Costa critica abusos contra Lula

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) criticou o Judiciário, após o diretor-geral da PF, Rogério Galloro, dizer ter sofrido pressões para não cumprisse a determinação que previa a soltura do ex-presidente Lula por parte do TRF4; “Vimos a confirmação de tudo aquilo que dissemos na entrevista dada no fim de semana pelo diretor-geral da PF, Rogério Galloro”

Humberto Costa critica abusos contra Lula (Foto: Esq.: Geraldo Magela - Ag. Senado / Dir.: Stuckert)
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Pernambuco 247 - O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) criticou o Judiciário brasileiro, após o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, dizer ao Estadão que recebeu um alerta da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e um telefonema do presidente do presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, para que não cumprisse a determinação do desembargador Rogério Favreto, que estava de plantão no tribunal no dia 8 de julho e determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nós já havíamos denunciado a série de abusos ocorrida contra Lula. Agora, vimos a confirmação de tudo aquilo que dissemos na entrevista dada no fim de semana pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. Ele contou os bastidores de toda a trama que armaram para descumprirem a ordem judicial e manterem Lula preso, inclusive por meio de telefonemas”, afirmou Humberto.

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De acordo com o parlamentar, só quem tinha jurisdição sobre o processo de Lula na Lava Jato, naquela data, era o desembargador de plantão Rogério Favreto. O congressista disse que o momento vivido pelo país é grave e o conjunto de informações descrito por Galloro, que detalham os fatos ocorridos naquele domingo, a partir da interferência indevida de muitas autoridades para impedir a soltura de Lula, é absolutamente ilegal.

“As declarações de Galloro não deixam qualquer dúvida de que houve uma ação realizada por agentes públicos para que a medida judicial não fosse cumprida. O objetivo era evitar a liberdade de Lula a qualquer custo, infringindo as normas”, afirmou o senador.

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O senador afirmou que o País não está diante de um processo judicial, mas sim da utilização dele como arma de perseguição política. “Observamos a questão, cada vez mais sintomática, da seletividade e da não distinção entre julgador e acusador. E isso é muito mais grave quando revelado por um diretor-geral da Polícia Federal”, resumiu. “Queremos, então, que as autoridades responsáveis sejam convocadas à Câmara e ao Senado para que prestem todos os esclarecimentos necessários sobre o caso. Elas são as principais interessadas em colocar tudo em pratos limpos. Não querer falar é assinar uma confissão de culpa”.

*Com informações de assessoria 

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