Humberto: mesmo privado de liberdade, Lula não perde a dignidade
O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que as eleições deste ano terão caráter plebiscitário, contrapondo o projeto do ex-presidente Lula, que contempla políticas de cunho popular, e o de Temer, marcado pelo desmonte das políticas públicas; segundo o congressista, o ex-presidente Lula, privado da liberdade, “não perde a dignidade”
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Pernambuco 247 - O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que as eleições deste ano terão caráter plebiscitário, contrapondo o projeto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contempla políticas de cunho social e popular, e o de Temer, marcado pelo desmonte das políticas públicas voltadas para o povo. O parlamentar saudou o lançamento oficial da candidatura de Lula.
Segundo o congressista, que disputará a reeleição para o Senado na mesma chapa do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o ex-presidente Lula, privado da liberdade, “não perde a dignidade” e chegou a retirar o próprio pedido de soltura junto ao Supremo Tribunal Federal para que não se antecipasse a discussão sobre sua elegibilidade. “Entre ter abreviada a possibilidade de uma análise séria e um julgamento prematuro, a toque de caixa, ele optou por esperar o momento adequado para esse tipo de discussão”, assinalou.
O senador petista lembrou a necessidade de mobilização e alertou para o risco de decisões judiciais que vêm sendo tomadas contra Lula. O líder político tem sido proibido até de se expressar e de ir a debates e sabatinas. “A Justiça não pode manter preso o maior líder político do Brasil e impedi-lo de ser candidato”, afirmou Humberto ao considerar como “extremamente grave” a possibilidade de o Judiciário decidir o contrário.
“Não é possível desconsiderar a vontade das ruas. A força de Lula está com o povo, com a ampla força política que apoia seu nome, com quase metade dos governadores que estão com ele”, concluiu.
A união entre o PT e o PSB reflete o acordo nacional feito entre partidos progressistas que têm como prioridade, em vários estados, lutar pela liberdade e pela candidatura de Lula. “Trata-se de um acordo nacional em que o PSB permitiu que diretórios de vários estados, inclusive Pernambuco, aderissem à candidatura de Lula. O PT voltou à Frente Popular para apoiar a reeleição de Paulo Câmara e para eleger Lula”, disse.
*Com informações de assessoria
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