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Ibovespa dispara 2% e dólar opera abaixo de R$ 3,30

Ibovespa tem alta nesta sexta-feira, 8, acelerando os ganhos depois que a agência de classificação de risco, Standard & Poor's, elevou a projeção de crescimento do Brasil em 2017 de 0,5% para 1%; às 14h15 (horário de Brasília), o índice tinha ganhos de 2,14%, aos 53.129 pontos; já o dólar comercial tem queda de 1,46%, cotado a R$ 3,2927 na compra e R$ 3,2948 na venda

Ibovespa tem alta nesta sexta-feira, 8, acelerando os ganhos depois que a agência de classificação de risco, Standard & Poor's, elevou a projeção de crescimento do Brasil em 2017 de 0,5% para 1%; às 14h15 (horário de Brasília), o índice tinha ganhos de 2,14%, aos 53.129 pontos; já o dólar comercial tem queda de 1,46%, cotado a R$ 3,2927 na compra e R$ 3,2948 na venda (Foto: Aquiles Lins)
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Infomoney - O Ibovespa tem alta nesta sexta-feira (8), acelerando os ganhos depois que a agência de classificação de risco, Standard & Poor's, elevou a projeção de crescimento do Brasil em 2017 de 0,5% para 1%. Mais cedo, o índice já subia seguindo o desempenho do mercado externo após a surpresa com o Relatório de Emprego nos Estados Unidos, que ficou bem acima do esperado. Por aqui, o mercado também reflete os dados de inflação medidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta manhã, ficando abaixo do esperado. Às 14h15 (horário de Brasília), o índice tinha ganhos de 2,14%, aos 53.129 pontos.

Com o resultado dos dois indicadores, o dólar comercial tem forte queda de 1,46%, cotado a R$ 3,2927 na compra e R$ 3,2948 na venda, enquanto o dólar futuro para agosto recua 2,40%, aos R$ 3,311 na venda. Os juros futuros também registram queda: o contrato para janeiro de 2018 recua 9 pontos, para 12,70%, enquanto o de janeiro de 2021 cai 19 pontos, a 12,10%.

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S&P
A S&P disse que as condições econômicas continuaram fracas na maior parte da América Latina no segundo trimestre, mas que o crescimento está se estabilizando na maioria dos casos. A equipe de análise da agência de rating ainda disse que o efeito do "Brexit" na dinâmica macroeconômica da região continua incerto.

O Brasil foi o único país, junto com o Peru, que teve seu PIB (Produto Interno Bruto) para 2017 revisado para cima. Os vizinhos peruanos devem ver uma expansão da sua economia de 4% no ano que vem, contra 3,5% estimados anteriormente, de acordo com a S&P.

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Do outro lado, a Argentina teve a sua projeção de crescimento cortada de retração de 0,5% para um recuo ainda maior, de 1%. A Venezuela por sua vez, teve um dos cortes mais expressivos: de -5% para -7,5%. O Chile teve suas expectativas de aumento da atividade econômica cortadas de 2,4% para 1,8%.

Relatório de emprego dos EUA

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O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou que 287 mil novos postos de trabalho foram criados na maior economia do mundo em junho, ante expectativas de 180 mil vagas, enquanto em maio o resultado foi de 38 mil vagas. Foi o melhor resultado em oito meses. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu de 4,7% para 4,9%, enquanto estimava-se 4,8%.

Os números surpreenderam as expectativas dos especialistas, que já apontavam para uma evolução mais robusta em comparação com os números apresentados nos meses anteriores. No setor manufatureiro, os payrolls apresentaram uma alta de 14 mil postos depois de queda de 16 mil no mês anterior.

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O economista da Garde Asset Management, Daniel Weeks, destaca que o dado anterior de maio, mostrou um número muito abaixo do esperado. Caso essa previsão se confirmasse em junho, haveria uma grande preocupação sobre uma forte desaceleração da economia norte-americana, o que seria ruim para os mercados e geraria uma forte preocupação sobre a maior economia do mundo em um cenário de instabilidade.

O payroll forte, com a criação de quase 300 mil vagas, ajuda a limpar as dúvidas. Porém, ao mesmo tempo que não gera tanta preocupação, não mostra um cenário de geração de empregos tão forte que antecipe a expectativa para alta de juros pelo Federal Reserve. Isso leva ao "melhor dos mundos": um cenário de política expansionista por boa parte dos Bancos Centrais em meio ao cenário de incerteza com o Brexit, ao mesmo tempo que o Fed deve continuar com a política de juros baixos por um bom tempo.

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IPCA fica abaixo do esperado

Enquanto isso, por aqui, a inflação medida pelo IPCA avançou 0,35% em junho, frente à alta de 0,78% no mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado, de 0,37%, segundo compilação da Bloomberg.

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O primeiro semestre do ano fechou em 4,42%, abaixo dos 6,17% registrados em igual período de 2015. Na ótica dos últimos doze meses, o índice desceu para 8,84%, enquanto se situava em 9,32% nos doze meses imediatamente anteriores, mas ainda bem acima da meta de 6,5%. Em junho de 2015, o IPCA registrou 0,79%.

 

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