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Igreja apura presença de padres em campanhas

O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, convocou padres para ouvi-los e decidir sobre medidas que irá adotar contra párocos, diáconos, acólitos, ancilas e integrantes de movimentos religiosos que participaram das eleições municipais; informações de bastidores apontam que podem ocorrer advertências e até mesmo o afastamento das paróquias; punições devem ser aplicadas com base em dois documentos emitidos pela Igreja Católica: o "Decreto de participação dos fiéis leigos nas Eleições Majoritárias e Proporcionais" e a "Cartilha de Orientação Política"

O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, convocou padres para ouvi-los e decidir sobre medidas que irá adotar contra párocos, diáconos, acólitos, ancilas e integrantes de movimentos religiosos que participaram das eleições municipais; informações de bastidores apontam que podem ocorrer advertências e até mesmo o afastamento das paróquias; punições devem ser aplicadas com base em dois documentos emitidos pela Igreja Católica: o "Decreto de participação dos fiéis leigos nas Eleições Majoritárias e Proporcionais" e a "Cartilha de Orientação Política" (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - A Igreja Católica vai apurar a participação, direta ou indireta, de párocos, diáconos, acólitos, ancilas e integrantes de movimentos religiosos nas eleições municipais deste ano. O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, convocou padres e deve ouvi-los esta semana para decidir que medidas administrativas serão adotadas.

Informações de bastidores apontam que entre as medidas estão advertências e até mesmo o afastamento temporário das respectivas paróquias. Dom Antônio Muniz não confirma esta possibilidade, mas ressalta que "está no período" de fazer remanejamentos no comando de igrejas da Arquidiocese de Maceió.

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"A Igreja não recebeu nenhuma denúncia, mas as imagens [de pároco com candidatos] estão disponíveis nas redes sociais. Esta é uma questão de disciplina interna da Igreja, e só a ela diz respeito. Estamos estudando que medidas administrativas podemos adotar. Não há nada definido", explicou Dom Antônio Muniz.

As punições devem ser aplicadas com base em dois documentos emitidos pela Igreja Católica. O primeiro é o "Decreto de participação dos fiéis leigos nas Eleições Majoritárias e Proporcionais". Já o segundo é a "Cartilha de Orientação Política". Os documentos foram divulgados antes do início da campanha eleitoral em Alagoas.

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No decreto publicado, a Igreja adverte que o Código de Direito Canônico preconiza que "os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que implicam participação no exercício do poder civil" e que "não tenham parte ativa nos partidos políticos e na direção de associações sindicais, a não ser que, a juízo da competente autoridade eclesiástica, o exijam a defesa dos direitos da Igreja ou a promoção do bem comum".

E decreta: "(...) os fiéis leigos e leigas, que desejarem participar das Eleições majoritárias e proporcionais, como candidatos, dirigentes partidários e cabos eleitorais, afastem-se, por licença, das funções de liderança e/ou coordenação, de catequese, de ministro extraordinário para a distribuição da Sagrada Comunhão, de leitor ou cantor litúrgico, ou de qualquer outra função exercida na Arquidiocese de Maceió e Paróquias da mesma, pelo menos três meses antes das eleições".

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Já a Cartilha de Orientação Política é uma iniciativa das dioceses de Penedo, Palmeira dos Índios e Arquidiocese de Maceió. O documento contém orientações que devem ser seguidas no período eleitoral e foi apresentado em paróquias, escolas, movimentos e áreas pastorais da Igreja.

Gazetaweb entrou em contato com um dos párocos que supostamente manifestaram apoio a candidatos. Inicialmente, ele negou que tivesse feito campanha e ressaltou que desempenhava normalmente as atividades na paróquia que comandava. No entanto, minutos depois, ele retornou a ligação e pediu para que não tivesse o nome citado.

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Com gazetaweb.com

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