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Imóveis do estado serão colocados para consulta pública

O governo do Piauí tem articulado um levantamento de imóveis com o apoio de técnicos de vários órgãos para colocar esses bens, que são do estado, para consulta pública através de um site; essa consulta vai permitir, de uma forma democrática, que possíveis interessados tenham acesso aos imóveis para aluguel, compra ou concessão; ação faz parte do Plano de Desmobilização de Ativos Imobiliários (PDEPI)

O governo do Piauí tem articulado um levantamento de imóveis com o apoio de técnicos de vários órgãos para colocar esses bens, que são do estado, para consulta pública através de um site; essa consulta vai permitir, de uma forma democrática, que possíveis interessados tenham acesso aos imóveis para aluguel, compra ou concessão; ação faz parte do Plano de Desmobilização de Ativos Imobiliários (PDEPI) (Foto: Voney Malta)
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Piauí 247 - Desde o final do ano passado, o Governo do Estado do Piauí tem articulado um levantamento de imóveis com o apoio de um grupo técnico formado por vários órgãos, como a Secretaria de Administração (SEAD), Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Secretaria de Fazenda (SEFAZ), Secretaria de Planejamento (SEPLAM) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

O objetivo é colocar esses imóveis, que pertencem ao estado, para consulta pública através do site imóveis.pi.gov.br que deve ser lançado no início de maio. A consulta pública vai permitir, de uma forma democrática, que possíveis interessados tenham acesso aos imóveis, seja para aluguel, compra ou concessão.

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Toda essa ação faz parte do Plano de Desmobilização de Ativos Imobiliários (PDEPI), que é uma maneira de fomentar a economia do estado e otimizar espaços públicos que não estão sendo utilizados, para que gerem receita através do interesse do mercado imobiliário. Projetos parecidos já foram executados com êxito em Minas Gerais (MG) e São Paulo (SP).

Segundo a superintendente de Parcerias e Concessões do Estado do Piauí (Suparc), Viviane Moura, o plano quer identificar os imóveis do estado, residenciais ou comerciais, que estejam subutilizados ou que não estejam sendo utilizados. “Vamos avaliar junto ao mercado, e transformar estes locais em potenciais geradores de receita, esse é o objetivo macro do programa. Alguns podem ir para venda, outros para concessão ou especulação imobiliária”, explica.

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Viviane Moura esclarece ainda que nesse momento é importante reduzir despesa e gerar receita. “O estado tem que usar os mecanismos e os instrumentos que dispõem na lei para tentar maximizar o máximo possível a eficiência, e transformar o que é problema em solução: potenciais geradores de receita”. Com a venda, aluguel ou concessão de alguns locais, será possível a arrecadação de recursos para a criação de um fundo. O dinheiro será aplicado na Previdência Social e em outras áreas consideradas importantes e que mereçam ser impulsionadas.

A superintendente explica, que além de Teresina, muitos prédios também estão localizados em outros estados e no interior do Piauí. "A lógica da administração pública foi evoluindo e centralizando órgãos num mesmo local. Antigamente havia a necessidade de prédios descentralizados tanto no interior quanto em outros estados para a execução de trabalhos do governo. O desafio agora é enxugar a quantidade de prédios espalhados em vários lugares e tornar a administração pública mais central, isso também possibilita a diminuição de custos para o governo", conclui.

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A estimativa é de que inicialmente sejam arrecadados R$ 300 milhões. O valor poderá aumentar à medida que novos imóveis sejam colocados para consulta pública. Até agora 130 locais já foram cadastrados. A princípio somente 07 serão colocados à disposição dos interessados. Os prédios da Secretaria de Saúde e Secretaria de Educação por enquanto não entram na lista de consulta, quem assegura é o superintendente de Previdência da Secretaria de Administração do Piauí, Marcos Steiner.

Para o superintendente, é importante ainda, que toda sociedade fique informada sobre o programa, para que não haja interpretações errôneas, principalmente servidores aposentados, pensionistas, e também os militares da reserva e ativos. Isso porque uma parte do recurso arrecadado será direcionado para a Previdência Social.

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“É importante esclarecer que o projeto viabiliza gerar receita para o estado e tirar algumas despesas que são mensais para o governo. É uma forma de captar recursos no mercado e de apostar em investimentos”. Steiner destaca que a “previdência apresenta alguns problemas que precisam ser enfrentados e por isso apostamos no plano”, diz Steiner.

O superintendente explica ainda, que há locais propícios para a construção de unidades habitacionais, como o prédio da Segurança que fica no centro da capital. “Tudo vai depender de como o mercado vai olhar para estes imóveis, mas podemos dizer que existem várias possibilidades deles serem aproveitados, inclusive para a construção de conjuntos habitacionais”, garante.

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Site

Os imóveis ficarão disponíveis no site mostrando fotos e localização deles. Ele será um meio de comunicação entre o estado e o mercado imobiliário. Os interessados terão a oportunidade de conhecer quais são esses imóveis e como eles podem ser aproveitados, “o público vai dizer qual a vocação desse imóvel”, explica Steiner.

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Depois do lançamento da página, o resultado da consulta pública será avaliado. O grupo técnico responsável pelo programa irá analisar as sugestões recebidas do mercado, caso sejam aprovadas virarão processos administrativos e depois processos licitatórios.

Alguns dos locais já disponíveis serão os prédios do antigo escritório regional do Emater; da antiga sede do Banco do Estado do Piauí (BEP) e o da Agência de Fomento do Piauí.

 

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