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Impeachment divide bancada pernambucana

O anúncio feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que irá acatar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff dividiu os políticos pernambucanos em torno do assunto; deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), um dos maiores críticos do governo federal e defensor árduo do impeachment, criticou duramente a manobra feita por Cunha, a quem chamou de chantagista; para o líder do PT no SEnado, Humberto Costa, iniciativa foi "retaliação" de Cunha; Já PSDB e DEM destacam que o pedido de impeachment possui embasamento legal e sustentaçao jurídica

O anúncio feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que irá acatar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff dividiu os políticos pernambucanos em torno do assunto; deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), um dos maiores críticos do governo federal e defensor árduo do impeachment, criticou duramente a manobra feita por Cunha, a quem chamou de chantagista; para o líder do PT no SEnado, Humberto Costa, iniciativa foi "retaliação" de Cunha; Já PSDB e DEM destacam que o pedido de impeachment possui embasamento legal e sustentaçao jurídica (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - A deflagração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dividiu os políticos pernambucanos em torno do assunto. Até mesmo o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), um dos maiores críticos do governo federal e defensor árduo do impeachment, criticou duramente a manobra feita por Cunha, a quem chamou de chantagista. Já o PSDB e o DEM defenderam a legitimidade da inciativa.

Jarbas, que também é um crítico implacável do presidente da Câmara, disse que o processo de impeachment não pode ser conduzido por alguém que possui "legitimidade". "Se ele (Eduardo Cunha) já estava no processo de desmoralização, essa foi a gota d'água. Mostra que nunca fui exagerado quando disse que ele era chantagista", disparou Jarbas.

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa, endossou as afirmações feitas por Jarbas. "Aparentemente havia uma tentativa de que o PT viesse a proteger quem quer que seja e aí eu acho que a decisão da bancada (em votar pala continuidade do processo de cassação de Cunha, que teria motivado o acatamento do pedido de impeachment) pelo menos elimina esta pressão que havia. Acredito que cada cidadão brasileiro tem condição de fazer esta avaliação. Acho que foi uma retaliação e algo muito pequeno para alguém que tem uma função tão importante para o país", avaliou o petista.

Já o vice-líder do governo na Câmara, Sílvio Costa (PSC), procurou minimizar a iniciativa tomada por Cunha. O desenrolar do processo é simples. A oposição teria que ter 342 votos para aprovar o impeachment e ela tem apenas 130. Não tem nenhuma motivação jurídica. Ninguém no governo está levando este processo a sério.

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O líder do DEM na Casa, Mendonça Filho, argumentou que o processo de impeachment contra a presidente possui "embasamento legal e sustentação jurídica", referindo-se às chamadas pedaladas fiscais de 2014 que acabaram por levar o Tribunal de Contas da União (TCU) a rejeitar as cotas do governo. "Foi um ano inteiro de mobilização e houve a decisão de iniciar o processo em cima de uma representação que reúne elementos para que se possa processar a presidente", disse o líder da minoria, Bruno Araújo (PSDB).

 

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