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Inadimplência cresce 7,5% e Brasil tem 58 milhões de pessoas negativadas

Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015

Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015 (Foto: Leonardo Attuch)
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Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil

Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015.

A pesquisa mostra que a inadimplência atinge 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos. Por região, o Nordeste aparece com o maior número absoluto (15,7 milhões). Nesta região, total de devedores em atraso vêm crescendo há oito meses consecutivos e está 8,09% superior ao mesmo mês do ano passado. Na região Centro-Oeste , houve aumento de 4,64%, no Norte (4,23%) e no Sul (3,10%).

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Irreal

Já na região Sudeste o levantamento foi prejudicado, segundo o economista Flávio Borges, gerente financeiro da SPC Brasil. Ele afirmou que os dados deixaram de representar a realidade diante da lei estadual de São Paulo (16.569/2015). Por essa lei, a negativação do nome só pode ser feita após o envio de carta registrada ao devedor e sua devolução com a assinatura de ciente do débito.

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Na avaliação de Borges, o aumento da inadimplência se deve à crise econômica. É uma situação que “reflete o aumento do desemprego e da inflação em alta que corrói o poder de compra”, disse ele. O economista observou ainda que, “em tempos de bonança quando há maior oferta de crédito, há também um crescimento da inadimplência, mas acompanhado de mais crédito e de consumo, fato que agora ocorre inversamente com restrição ao crédito e menos consumo.”

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