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Indústria paulista demite 31 mil em três meses

O nível de emprego industrial paulista teve novo recuo em março, de 0,61% (com ajuste sazonal) em relação a fevereiro; o levantamento, feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), mostra que neste ano já houve a perda de 31.000 postos de trabalho, dos quais 3.500 em março; entre os setores que mais demitiram em março estão os ligados à produção de veículos; os setores que se destacaram com a ampliação de vagas foram produtos alimentícios (6.819 postos), coque e biocombustíveis (3.333 postos) e couro e calçados (1.322 postos) - que contrata há três meses consecutivos

O nível de emprego industrial paulista teve novo recuo em março, de 0,61% (com ajuste sazonal) em relação a fevereiro; o levantamento, feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), mostra que neste ano já houve a perda de 31.000 postos de trabalho, dos quais 3.500 em março; entre os setores que mais demitiram em março estão os ligados à produção de veículos; os setores que se destacaram com a ampliação de vagas foram produtos alimentícios (6.819 postos), coque e biocombustíveis (3.333 postos) e couro e calçados (1.322 postos) - que contrata há três meses consecutivos (Foto: Leonardo Lucena)
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SP 247 - O nível de emprego industrial paulista teve novo recuo em março, de 0,61% (com ajuste sazonal) em relação a fevereiro. O levantamento, feito pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) e divulgado nesta quinta-feira (14/4), mostra que neste ano já houve a perda de 31.000 postos de trabalho, dos quais 3.500 em março.

Quando não são considerados fatores sazonais, o mês de março registra a menor eliminação (-0,15%) de postos de trabalho desde maio de 2015, graças, em parte, à antecipação da safra do setor de açúcar e álcool.

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Segundo o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, com a previsão da chegada do período de seca é normal a contratação de mão-de-obra para a colheita, que envolve logística e transporte. "Isso atenuou, evidentemente, a queda apontada pela pesquisa, mas os outros setores também perderam menos vagas em relação aos meses anteriores", explicou. "Então, foi um mês que não dá para ter alegria, mas a quantidade de choro não fica tão grande."

Setores

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Em março, 14 setores, dos 22 pesquisados, tiveram queda no nível de emprego, seis apresentaram crescimento, e dois ficaram estáveis.

De forma semelhante ao cenário do mês de fevereiro, os setores que se destacaram com a ampliação de vagas foram produtos alimentícios (6.819 postos), coque e biocombustíveis (3.333 postos) e couro e calçados (1.322 postos) - que contrata há três meses consecutivos.

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Esse último, segundo Francini, foi beneficiado pela desvalorização do real. "É um setor que tem se dado melhor que outros. Não significa que eles estejam felicíssimos, mas o câmbio fez com que empresas tivessem mais condições de exportar, enquanto determinados calçados importados que penetravam no mercado brasileiro não o fazem mais, pois não competem mais em preço com a produção doméstica. É um duplo efeito da taxa de câmbio", explica.

Entre os setores que mais demitiram em março estão os ligados à produção de veículos. É o caso do setor de produtos de borracha e de material plástico, o que teve maior perda de vagas (3.422, variação negativa de 1,85%).

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Regiões

O resultado do segmento de açúcar e álcool contribuiu para o registro de taxa de variação positiva no interior paulista (0,41%) em relação a fevereiro, com 12 regiões que apresentaram expansão do nível de emprego, com destaque para Jaú (3,43%), São Carlos (1,57%) e São José do Rio Preto (1,23%). Na contramão, 24 regiões registraram queda, sendo de Cubatão (-3,28%), Mogi das Cruzes (-3,04%) e Santos (-2,76%) os resultados mais negativos.

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