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Insatisfeitos, aliados de Amorim cobram mudança na campanha

Com uma dezena de discursos inflamados, aliados de Eduardo Amorim, candidato a governador pelo PSC, cobraram, nesta terça (9), durante reunião no comitê, em Aracaju, mudanças na campanha e no programa eleitoral de rádio e TV; avaliação feita pela maioria é de que é preciso mais engajamento nas atividades de rua e uma mudança de tom no horário eleitoral; “O programa de TV está muito fraco", disse Gilmar; “Precisa trabalhar mais. A eleição não está ganha", afirmou Adelson; "Não quero mais política com um governador adversário. Já foram oito anos”, desabafou André Moura; “A eleição só depende da gente. Deus está conosco", amenizou Edivan; a 25 dias da eleição, oposição está inconformada com dianteira de JB, apreensiva com estagnação de Amorim e tensa com resultado

Com uma dezena de discursos inflamados, aliados de Eduardo Amorim, candidato a governador pelo PSC, cobraram, nesta terça (9), durante reunião no comitê, em Aracaju, mudanças na campanha e no programa eleitoral de rádio e TV; avaliação feita pela maioria é de que é preciso mais engajamento nas atividades de rua e uma mudança de tom no horário eleitoral; “O programa de TV está muito fraco", disse Gilmar; “Precisa trabalhar mais. A eleição não está ganha", afirmou Adelson; "Não quero mais política com um governador adversário. Já foram oito anos”, desabafou André Moura; “A eleição só depende da gente. Deus está conosco", amenizou Edivan; a 25 dias da eleição, oposição está inconformada com dianteira de JB, apreensiva com estagnação de Amorim e tensa com resultado (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - Com uma dezena de discursos inflamados, aliados de Eduardo Amorim, candidato a governador pelo PSC, cobraram, nesta terça-feira (9), durante uma reunião no comitê, em Aracaju, mudanças na campanha e no programa eleitoral de rádio e TV. A 25 dias da eleição, a avaliação, feita pela maioria, é de que é preciso mais engajamento nas atividades de rua e uma mudança de tom no horário eleitoral. Edivan Amorim (PR) disse que é “hora de vestir a camisa dos majoritários e pedir voto para Eduardo e Maria”. 

Os deputados estaduais Venâncio Fonseca (PP), Gilmar Carvalho (SDD), Adelson Barreto (PTB) e Antônio dos Santos (PSC) fizeram os discursos mais críticos. Venâncio e Gilmar afirmaram que “é inadmissível” que o programa de Jackson Barreto consiga mostrar Amorim e seus aliados como sendo “o lado do mal” e os governistas como “o lado do bem”. “Uma mentira repetida mil vezes passa a ser verdade. Alguém tem que responder”, cobrou Venâncio. Ele disse também que “tem que mostrar que a Saúde está um caos, que há uma máfia nas fundações e que o Estado está falido, vivendo de empréstimos”.

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Gilmar foi ainda mais direto. “O programa de TV está muito fraco. Tem que mostrar propostas e os nossos compromissos, mas tem que ser um programa de oposição”, disse. Muito agressivo, o radialista fez duras críticas ao atual governador. “É mentiroso e fanfarrão”, acusou. Ele disse compreender o estilo de Amorim, mas cobrou que ele confronte o adversário. “Tem que usar a linguagem do adversário. Tem que ir para cima. Você não está enfrentando um candidato ético”, afirmou.

O deputado cobrou uma posição mais firme. “Diga claramente que vai acabar com as fundações. Diga que vai fazer a promoção automática dos militares. Assim vai entusiasmar mais. Com a verdade, porque tem muitos que ainda se deixam levar pelo governo da mentira. Não é aceitável que nós, por falta de uma garra maior, um entusiasmo maior, deixemos o Estado nas mãos dos que estão aí. É um pecado capital a gente perder”, ressaltou.

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Ao final da sua fala, Gilmar puxou uma oração. Rezou o Pai Nosso e antes do “Amém”, emendou: “Dai a Sergipe Eduardo governador do Estado. Dai a Sergipe Maria do Carmo vitoriosa senadora na reeleição”.

Estratégia

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O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) afirmou que os primeiros programas eleitorais dos candidatos proporcionais serviram para apresentar propostas e falar de projetos, mas que a partir de agora, o tempo deles servirá para que façam críticas ao atual Governo. O 247 apurou que essa decisão é estratégica, pois caso a coligação governista entre na Justiça contra esses programas e haja deferimento dos pedidos, a perda de tempo recairá sobre os proporcionais e não sobre a campanha majoritária, o que não tiraria tempo do programa de Amorim.

“Jackson e o PT”

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Em seu discurso, o deputado estadual Antônio dos Santos disse que “será um crime” permitir que Jackson Barreto se reeleja. “Ele é a extensão do PT. Precisa dizer isso. Tem que vincular a imagem de Jackson ao PT. Temos a obrigação de lutar pela vitória de Amorim”, afirmou o parlamentar, ao cobrar dos aliados que passem a dedicar mais tempo às campanhas majoritárias.

O deputado estadual Adelson Barreto (PTB) era um dos mais estressados. Ao discursar, reclamou da abrangência da reunião. Ele disse que preferia conversar em particular com a cúpula da campanha e cobrou que Amorim mude as estratégias de campanha. “Tem que ir para a periferia, tocar no povo, visitar as casas”, afirmou. “Precisa trabalhar mais. A eleição não está ganha. Temos que ter um choque de campanha, precisa urgentemente de uma injeção de ânimo”, disse. Em determinado momento o microfone dele falhou. Ao retornar, ele ironizou: “Estão vendo que eu estava desagradando? Tiraram o som”.

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Já o candidato a vice-governador Augusto Franco Neto (PSDB), reclamou da melhora na aprovação do governo de Jackson Barreto. “Falta de agressividade ao nosso programa. Ele subiu só por mostrar assinatura de ordem de serviço de obras. A gente sabe quem é Jackson. É fácil desmascará-lo”, afirmou.

“Governador amigo”

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O deputado federal André Moura (PSC) cobrou mais empenho dos aliados na reta final da campanha. “Se vier um resultado não esperado, todo mundo vai chorar e lembrar que faltou aquele voto, aquela visita, aquele trabalho. Então para evitar isso, tem que fazer campanha. Estes 26 dias antes da eleição valem por um governo. Não é para ficar pelos cantos reclamando. Tem que ir para a rua hoje, depois dessa reunião. Vamos para as portas. Nós precisamos ter um governador amigo. Não quero mais política com um governador adversário. Já foram oito anos”, afirmou.

“Deus conosco”

Edivan Amorim, o penúltimo a discursar, optou por um caminho mais conciliador. “A eleição só depende da gente. Deus está conosco. Ele já permitiu que chegássemos aqui, mesmo com tantas mentiras e calúnias. O nosso lado é o lado do bem. Na disputa pelo Senado, começamos em 4º e chegamos em 1º. Para se repetir, só depende de todos vocês”, disse. Segundo ele, as pesquisas internas mostram Amorim em vantagem, mas frisou que “é preciso ampliar”.

Para justificar a posição de desvantagem de Eduardo Amorim (PSC), Edivan disse que as pesquisas realizadas na última semana descartaram municípios onde o candidato estaria vencendo. “Tiraram seis municípios: Itabaiana, Lagarto, Simão Dias, Estância, Glória e Tobias Barreto”, afirmou ele. Mas não é bem assim. O registro do Ibope no TSE mostra que todas essas cidades foram sim pesquisadas.

“Davi e Golias”

Último a falar, Eduardo Amorim agradeceu a presença de todos e afirmou que estava vivendo “um momento especial”. “Levamos oito anos para chegar aqui, apanhando, sendo caluniados, mas vencemos em todas. Vencemos os poderosos. Vencemos o mal. Sempre foi a luta de Davi contra Golias. Vamos todos salvar o nosso Estado”, completou.

Carreata

Como etapa de uma nova fase da campanha, a coligação realizará nesta sexta-feira (12) uma grande carreata, em Aracaju. Os carros sairão da Colina do Santo Antônio no meio da tarde. Na reunião, o pedido pela participação maciça de aliados foi reiterado muitas vezes. O ato está sendo chamado de “Carreata da Virada”. 

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