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Insuficiência cardíaca. Os quatro sinais de alarme que você precisa ouvir

A insuficiência cardíaca é uma doença grave, responsável por um grande número de mortes no Brasil e no mundo a cada ano. Como reconhecer os sintomas que nos levam a suspeitar da doença? Existem alguns indícios básicos aos quais é conveniente prestar muita atenção.

Insuficiência cardíaca. Os quatro sinais de alarme que você precisa ouvir
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Por: Damien Mascret - Le Figaro Santé 

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“Hoje, as pessoas sabem o que é um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (AVC), mas conhecem mal a insuficiência cardíaca”, explica o cardiologista Florence Beauvais (Lariboisière, Paris), secretário do grupo Insuficiência Cardíaca e Cardiomiopatia (GICC) da Sociedade Francesa de Cardiologia. “Trata-se de um desafio terapêutico, mas já existem medicamentos que melhoram a vida das pessoas atingidas pelo mal”, frisa o professor Thibaud Damy (Henri Mondor, Créteil), presidente do GICC.

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Perda do fôlego ao subir escadas é sinal de alarme para a presença de insuficiência cardíaca.

Sinais fundamentais para se detectar a insuficiência cardíaca

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A perda do fôlego é o primeiro sinal ao qual deve-se prestar atenção. “Como a insuficiência cardíaca é uma incapacidade do coração para enviar sangue suficiente aos diferentes órgãos, os pacientes em geral começam queixando-se de perder o fôlego ao subir dois ou três andares, depois apenas um degrau, por fim apenas alguns degraus”, explica o professor Lamy. O congestionamento do sangue nos pulmões explica esse distúrbio respiratório.

O segundo sinal, ganhar peso corpóreo, está ligado à retenção hidrosalina (água e sal). “É necessário sempre se preocupar com um aumento rápido do peso, alguns quilos em alguns dias ou algumas semanas”, indica Lamy. A retenção hidrosalina é particularmente visível na forma de um inchaço ao nível das pernas, tornozelos e pés. Tais edemas constituem o terceiro alarme mais importante da insuficiência cardíaca: “Não entramos mais em nossos sapatos”, explica o Dr. Beauvais.

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Finalmente, o quarto alarme: a fadiga. “A fadiga corporal está ligada à fadiga cardíaca”, explica o professor Lamy, pois o coração é um músculo. Geralmente é acompanhada por uma sensação de peso e cansaço das pernas, pois elas também estão mal irrigadas”.

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O cansaço excessiva também está na lista de indicadores de risco de insuficiência cardíaca.

Não perca tempo: procure o cardiologista

Quando surge um ou mais desses sinais, e sobretudo quando existem casos de doenças cardíacas na família, ou se a pessoa está sujeita a riscos cardiovasculares (hipertensão, diabetes, sobrevivente de um infarto, fumante, etc) uma consulta médica torna-se indispensável. “O cardiologista pedirá imediatamente exames de dosagens de biomarcadores ( o NT-proBNP, NDLR), um eletrocardiograma (porque ele raramente é normal em caso de insuficiência cardíaca) e um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico e medir a disfunção cardíaca (gravidade da doença)”, explica o professor Beauvais.

O tratamento permitirá melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade, mas a insuficiência cardíaca obriga a uma autovigilância permanente (por exemplo, detectando e controlando o sal escondido na fórmula de alimentos ou vigiando diariamente o próprio peso. A televigilância poderá se mostrar preciosa para a insuficiência cardíaca.

Sabe-se também que passar mais de cinco horas diárias sentado diante de um computador ou vendo televisão aumenta em 34% o risco de insuficiência cardíaca.

Não importa qual seja a atividade física no trabalho, mais passamos o tempo sentados em casa, mais o coração se altera e mais aumenta o risco de insuficiência cardíaca. Isso é o que indica um estudo de grande envergadura publicado há pouco na revista internacional Circulation Heart Failure.

A insuficiência cardíaca não tratada pode levar a infartos e acidentes vasculares cerebrais.

Outros fatores de risco da insuficiência

Dormir mal ou de modo insuficiente também é fator de risco de hospitalização por insuficiência cardíaca. Um sono não suficientemente repousante pode agravar a insuficiência, e por essa razão os cardiologistas costumam sistematicamente interrogar seus pacientes sobre o seu sono.

Quanto aos tratamentos da insuficiência cardíaca, informa o médico Claude Le Feuvre, cardiologista no Hospital Pitié-Salpêtrière (Paris) e presidente da federação Francesa de Cardiologia, que eles podem começar com a administração de diuréticos para facilitar a eliminação da água e do sal. O acúmulo de fluidos salgados nos pulmões é o principal responsável pela perda do fôlego. Pode-se também recorrer aos vasodilatadores, que dilatam as artérias, e aos betabloqueadores, que limitam a aceleração do coração e, dessa forma, diminuem o “trabalho” que ele é obrigado a desempenhar. Existem, por fim, outros tipos de medicamentos, entre eles a aldosterona, um hormônio esteroide, mas que só devem ser usados sob estrito controle médico. 

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