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Intervenção no Rio poderá ser as “Malvinas” de Temer, afirma Pelegrino

A intervenção militar no Rio de Janeiro poderá ser um “tiro no pé” do governo Michel Temer, segundo o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA); para ele, essa intervenção serve para desviar o foco das escândalos do Governo Temer e o fracasso da Reforma da Previdência; “É preocupante uma intervenção como esta, às vésperas de um processo eleitoral. Se essa política for levada às últimas consequências, seria preciso intervir também em São Paulo, onde o Governo se revela completamente impotente no combate ao PCC, maior organização criminosa do país”, ironizou Pelegrino

Audiência Pública (Foto: Aquiles Lins)
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Bahia 247 - A intervenção militar decretado pelo Governo Federal na Segurança do Rio de Janeiro poderá ser um “tiro no pé” do Governo Michel Temer, segundo o deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA). Ele comparou a estratégia à intervenção na Guerra das Malvinas pela ditadura Argentina para dar fôlego ao regime, mas que acabou aniquilando-o.

Para o deputado, essa intervenção serve para desviar o foco das escândalos do Governo Temer e o fracasso da Reforma da Previdência. “É preocupante uma intervenção como esta, às vésperas de um processo eleitoral. Se essa política for levada às últimas consequências, seria preciso intervir também em São Paulo, onde o Governo se revela completamente impotente no combate ao PCC, maior organização criminosa do país” – ironizou Pelegrino.

O combate à violência e ao crime organizado, ainda de acordo com o parlamentar, tem de combinar conjunto de políticas sociais inclusivas, ações estratégicas de inteligência, com definição de papéis, “cabendo às Forcas Armadas a sua missão primordial que é garantir que não se entre por terra, mar ou ar, armas e drogas no país, em parceria com a Polícia Federal, à qual cabe também a vigilância das fronteiras, ação como policial nacional de suporte, inteligência, e repressão ao crime transnacional e transestadual em parceria com outros órgão”.

Pelegrino cobra que Governo Federal fortaleça as polícias estaduais, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública e outras ações, com mais recursos e equipamentos, além de apoiar os Estados nas políticas sociais.

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“O governo precisa ter a dimensão da empreitada que está se metendo. Não basta política de ocupação em determinadas zonas. O crime organizado está sendo comandado de dentro dos presídios. É preciso investigar por exemplo como é feita a lavagem do direito e a retroalimentação na compra de armamentos e drogas, bem como  as outras modalidade criminosas. Não podemos aceitar é uma operação espetáculo. Para fazer efeitos, o Governo Federal tem obrigação de apresentar um projeto estratégico ao país, que desenvolva esse conjunto de ações”.

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