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Iris dá as cartas e está no controle do PMDB para 2016

Ex-governador liderou reunião do partido nesta semana em seu escritório político na Capital e deu início às articulações para as próximas eleições municipais; Iris Rezende ressaltou a oposição do PMDB ao governo do Estado e pregou união interna; partido ainda segue com as feridas de 2014 e corre processo de expulsão contra o empresário Júnior Friboi; prefeito Maguito Vilela é o grande apoiador de Friboi, mas seu grupo não consegue minar as forças de Iris; aos 81 anos, cacique peemedebista ensaia para ser o candidato a prefeito de Goiânia 

Ex-governador liderou reunião do partido nesta semana em seu escritório político na Capital e deu início às articulações para as próximas eleições municipais; Iris Rezende ressaltou a oposição do PMDB ao governo do Estado e pregou união interna; partido ainda segue com as feridas de 2014 e corre processo de expulsão contra o empresário Júnior Friboi; prefeito Maguito Vilela é o grande apoiador de Friboi, mas seu grupo não consegue minar as forças de Iris; aos 81 anos, cacique peemedebista ensaia para ser o candidato a prefeito de Goiânia  (Foto: José Barbacena)
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Diário da Manhã (Helton Lenine) - Diante das divisões internas que contribuíram para a derrota eleitoral em 2014 na disputa pelo governo de Goiás, Iris Rezende, virtual candidato a prefeito em 2016, reuniu a cúpula, parlamentares e vereadores para dar rumos ao PMDB de Goiás. Desde a derrota para o governo do Estado em 2014, Iris Rezende assumiu uma posição discreta, já que não exerce cargo na direção estadual do PMDB. O ex-prefeito recebe, semanalmente, lideranças políticas em seu escritório, mas sem discutir qualquer novo projeto eleitoral. Posiciona-se como “conselheiro político”, principalmente das lideranças jovens do PMDB.

No vigor de seus 81 anos e sem vontade de aposentar-se da atividade política, Iris Rezende apresentou o tom ao partido: acabar com as divergências internas, buscar a unidade e preparar-se para disputar, se possível com candidatos próprios, a prefeitura nos 246 municípios.

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Iris Rezende também alertou os dirigentes: não quer o PMDB oferecendo apoio a qualquer candidato do PSDB marconista nas eleições municipais do ano que vem. “O PMDB é oposição, e oposição forte ao Palácio das Esmeraldas”, foi o recado dado pelo líder do partido.
Iris Rezende comandou demorada reunião, ontem, em seu escritório político, no Setor Marista, em Goiânia, quando, mais uma vez, mostrou força e reafirmou o que já se sabe: tem o controle absoluto do PMDB estadual.

O ex-prefeito deixou claro, nas entrelinhas, já que não citou nomes, durante sua fala, no encontro reservado, que o PMDB de Goiás não convive com grupos internos, numa referência às movimentações do empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. “O PMDB só irá se fortalecer para vencer as próximas eleições se estiver unido, coeso e motivado”, disse.

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Após a conversa de ontem, ficou claro que qualquer decisão a ser tomada pelo PMDB goiano passará, antes, pelo aval de Iris Rezende. “Não se pode negar que Iris Rezende é o nosso líder, o orientador em todas as horas, um político de passado honrado e realizador”, elogia o líder do PMDB na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual e presidente do PMDB Metropolitano, Bruno Peixoto, revelou que, durante a reunião, ficou decidido que o partido fará um “mutirão de filiações”, em busca de renovação de lideranças, tendo como objetivo o lançamento de candidatos a prefeito e vereador em todo o Estado, em 2016. “O PMDB está aberto para novos líderes. Estamos reoxigenando o partido. Lideranças jovens são bem-vindas ao partido.”

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No encontro, não se tratou da expulsão do empresário Júnior Friboi dos quadros do PMDB, segundo o deputado José Nelto. Como se sabe, o Conselho de Ética do PMDB deverá, nos próximos dias, emitir parecer sobre o pedido de expulsão de Júnior Friboi, por “infidelidade partidária”, já que o empresário apoiou a candidatura à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB), ano passado.

DEM ou PT

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Iris Rezende evitou tratar, no encontro com os dirigentes e parlamentares do PMDB, sobre possível lançamento de sua candidatura à Prefeitura de Goiânia e muito menos sobre preferência de alianças – se com o DEM de Ronaldo Caiado ou se com o PT de Paulo Garcia – em relação às eleições de 2016. “Não tratamos de candidaturas ou de alianças, porque essas questões serão definidas a partir de janeiro do ano que vem”, assegurou José Nelto.

Inconformados com a decisão do PT de lançamento de candidato próprio ao governo de Goiás em 2014, no caso, o ex-prefeito Antônio Gomide, os iristas reprovam uma reaproximação com o partido de Lula e Dilma em relação às eleições do ano que vem. Há outra corrente, esta liderada pelos maguitistas, que não descartam nova aliança entre peemedebistas e petistas para 2016, inclusive na Capital. Como sinal de inconformismo, Iris Rezende, deputados federais e estaduais do PMDB não compareceram à recepção à presidente Dilma Rousseff (PT), durante visita a Goiânia, na última quinta-feira.

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Depois de receber apoio à sua campanha para o Senado, ano passado, Ronaldo Caiado foi o primeiro líder político de expressão a lançar o nome de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia. Em fevereiro, a bancada estadual do PMDB reuniu-se com Ronaldo Caiado e ficou sinalizado que o DEM poderá participar da campanha municipal do ano que vem, em coligação com o PMDB, inclusive em Goiânia. A aproximação do PMDB com o DEM afasta o PT, já que Caiado é, historicamente, um adversário do partido de Lula e Dilma.
Além de Iris Rezende, compareceram à reunião o ex-governador e prefeito Maguito Vilela (Aparecida de Goiânia), Agenor Mariano (vice-prefeito de Goiânia), deputados federais Pedro Chaves e Daniel Vilela, deputados estaduais José Nelto, Adib Elias, Paulo Cezar Martins, Bruno Peixoto e Ernesto Roller, vereadores goianienses Denício Trindade e Paulo Borges e o ex-deputado federal Sandro Mabel. Samuel Belchior, presidente estadual do PMDB, teve rápida passagem no escritório, já que tinha viagem para Brasília.

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