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Italiana morta na Bahia negou beijo a assassino

O motivo do assassinato da italiana Pamela Canzonieri, ocorrido em Morro de São Paulo, teria sido a recusa de dar um beijo em Antônio Patrício dos Santos, que ficou furioso e a esganou; segundo a autópsia, a causa da morte foi asfixia causada no pescoço com as mãos; Patrício foi preso na última quarta-feira (23) e confessou o crime um dia depois; ele alega não se lembrar de detalhes do episódio pois estava sob efeito de cocaína

O motivo do assassinato da italiana Pamela Canzonieri, ocorrido em Morro de São Paulo, teria sido a recusa de dar um beijo em Antônio Patrício dos Santos, que ficou furioso e a esganou; segundo a autópsia, a causa da morte foi asfixia causada no pescoço com as mãos; Patrício foi preso na última quarta-feira (23) e confessou o crime um dia depois; ele alega não se lembrar de detalhes do episódio pois estava sob efeito de cocaína (Foto: Voney Malta)
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Por Agência Brasil - Pamela Canzonieri, a italiana de 39 anos assassinada em Morro de São Paulo, na Bahia, teria sido morta após ter se recusado a dar um beijo em seu algoz, Antônio Patrício dos Santos, mais conhecido como Fabrício.
A informação foi divulgada pela imprensa de Ragusa, cidade natal da vítima e cuja promotoria também apura o caso na Itália.

Aos investigadores brasileiros, Antônio teria dito que se encontrou com Pamela na rua e a acompanhou até em casa - os dois moravam perto um do outro. Dentro da residência, teria ficado furioso ao não conseguir beijá-la e a esganou.

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Morte foi causada por asfixia no pescoço

Procurada pela agência de notícias Ansa, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirmou que não há, até o momento, nenhuma informação sobre isso. Segundo a autópsia, a causa da morte foi asfixia causada no pescoço com as mãos. Patrício dos Santos foi preso na última quarta-feira (23) e confessou o crime um dia depois. No entanto, ele alega não se lembrar de detalhes do episódio pois estava sob efeito de cocaína.

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Fabrício tem passagens pela polícia por associação ao tráfico de drogas e já foi visto vendendo entorpecentes. A notícia de que o assassinato de Pamela teria ocorrido por causa de um beijo chega na mesma data em que se celebra o Dia de Combate à

Violência contra a Mulher, um problema em comum entre Brasil e Itália.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat), cerca de 7 milhões de italianas dizem já ter sofrido alguma forma de abuso verbal ou físico. Além disso, de acordo com a Polícia, 100 feminicídios já foram registrados na Itália em 2016.

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No Brasil, a situação não é diferente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma mulher é abusada sexualmente no país a cada 11 minutos. O caso de Pamela, uma italiana que trabalhava como garçonete em Morro de São Paulo, uniu essas duas realidades.

No momento, seu corpo está em Salvador, onde ainda aguarda a repatriação. A viagem para a Itália devia ter ocorrido nesta sexta-feira, mas acabou adiada, assim como seu funeral, que será em Ragusa, na Itália.

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