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Jacini defende uso da força contra estudantes

O secretário de Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, conversou pela primeira vez com a imprensa sobre a ação da Brigada Militar para desocupar o prédio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), palco de protesto de estudantes ele considerou adequada a força empregada pela BM, que aparece em imagens de vídeo arrastando e atirando spray de pimenta em jovens sentados no chão, e manteve a defesa da prisão do jornalista Matheus Chaparini, do Jornal Já, e do documentarista independente Kevin Darc; questionado sobre esses fatos, Jacini salientou que não estava no local no momento da ação e que não viu as imagens divulgadas posteriormente pelo Já, mas disse que a BM agiu corretamente ao empregar o “uso progressivo da força”

Secretário de Segurança do RS, Wantuir Jacini (Foto: Leonardo Lucena)
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Luís Eduardo Gomes, Sul 21 - O secretário de Segurança Pública do Estado, Wantuir Jacini, conversou pela primeira vez com a imprensa nesta terça-feira (21) sobre a ação da Brigada Militar para desocupar o prédio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), palco de protesto de estudantes na quarta-feira passada (15). Ele considerou adequada a força empregada pela BM, que aparece em imagens de vídeo arrastando e atirando spray de pimenta em jovens sentados no chão, e manteve a defesa da prisão do jornalista Matheus Chaparini, do Jornal Já, e do documentarista independente Kevin Darc.

Questionado sobre esses fatos, Jacini salientou que não estava no local no momento da ação e que não viu as imagens divulgadas posteriormente pelo , mas disse que a BM agiu corretamente ao empregar o “uso progressivo da força”.

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“A manifestação dos estudantes, se é que eles queriam se manifestar de alguma forma, ali não era o local apropriado. Eles estavam impedindo o funcionamento da secretaria, que recebe impostos e faz os pagamentos de toda a sociedade gaúcha”, disse o secretário. “Se eles quisessem se manifestar, eles iam fazer isso publicamente, para toda a sociedade, e não num recinto fechado como é a Sefaz”, complementou.

Na ocasião, 37 estudantes menores de idade foram presos e encaminhados para a Delegacia de Polícia para Crianças e Adolescentes (Deca). Outros oito estudantes, com idades entre 18 e 21 anos, foram encaminhados para o Presídio Central. Mesmo destino dos dois jornalistas.

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Sobre a prisão de Chaparini, ele voltou a afirmar, como já havia feito em nota divulgada na semana passada, que o repórter “em nenhum momento disse que era jornalista”. “Pelo menos isso não chegou até mim”, afirmou, contrariando vídeo gravado pelo próprio jornalista dentro da Sefaz.

Ele salientou também que, quando foi lavrado o auto de prisão em flagrante na 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), Chaparini optou por se manter em silêncio e não se identificou como jornalista. “Ali, era o primeiro momento da defesa dele. Se ele tivesse feito isso, a delegada poderia, com base no Código de Processo, como ele estava no exercício da profissão, tem um artigo que poderia colocar ele em liberdade. Mas ele permaneceu em silêncio e a advogada assinou o auto de prisão em flagrante”, afirmou Jacini.

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Quando confrontado por jornalistas sobre o fato de que imagens mostram Chaparini claramente se identificando para o capitão da BM que comandava a ação, Jacini diz que já pediu para a corporação apuarar o procedimento. “A Brigada vai ter que explicar isso. A Brigada me deu informações de que, em nenhum momento, ele se identificou”.

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