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Jackson não quer falar de política agora

É estratégia do vice-governador colar a imagem dele à boa relação com a presidente Dilma e ao bom funcionamento da administração estadual; neste momento, Jackson não quer ser reconhecido como candidato, mas sim como o gestor, o administrador que está preocupado com as demandas do Estado; faz bem; o vice acha que assim construirá melhor o caminho que deseja trilhar para chegar em 2015 como o titular do Governo; por isto, hoje, opta pelo melhor lugar: o da calma e paciência; a agonia da disputa eleitoral não é para agora

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Valter Lima, do Sergipe 247 – O vice-governador Jackson Barreto (PMDB) não quer se pronunciar neste momento sobre política partidária. Não quer polemizar, não quer criar atritos. Isso não quer dizer que não pensa na sucessão do governador Marcelo Déda (PT) em 2014. Ao contrário, só pensa nisso e atua nos bastidores para se tornar o candidato mais competitivo.

Na manhã desta sexta-feira (5), em longa entrevista ao programa “A Hora da Verdade”, onde se tratou das ações dos Governos Estadual e Federal para minimizar os efeitos das longas estiagens, o radialista George Magalhães questionou o vice-governador se ele já se assumia “pré-candidato ao Governo”. Jackson dispersou: “Eu quero dizer do fundo do meu coração que para esta entrevista terminar bem precisamos prestar contas daquilo que o Estado está fazendo em relação à seca. Em outra entrevista, poderei falar de política”.

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Antes da pergunta de George Magalhães, no entanto, Jackson tinha comentado as inserções do PMDB Estadual na TV, que colocam a presidente Dilma Rousseff (PT) fazendo um discurso em referência à atuação dele na luta pela democracia, contra a ditadura. No programa, o vice-governador repetiu, na íntegra, a declaração de Dilma, feita durante a inauguração da Ponte Gilberto Amado, em janeiro.

Ou seja, é estratégia de Jackson colar a imagem dele a dois referenciais: a boa relação com a presidente, que tem uma aprovação popular recorde (sobre isto, inclusive, o vice-governador escreveu um artigo recentemente), e ao bom funcionamento da administração estadual. Neste momento, Jackson não quer ser reconhecido como candidato, mas sim como o gestor, o administrador, como aquele que está preocupado com as demandas do Estado.

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Para Jackson, é muito mais importante mostrar que está trabalhando em prol do povo do que se mostrar em campanha. Faz bem. Habilidoso, eleva em seus discursos e entrevistas a premissa de que a atual administração está em franco movimento. Ele também ignora problemas, defende o legado de Déda e anuncia ações. Não quer falar da política-eleitoral, porque este tema está longe do interesse da maioria da sociedade. E não é bom ao futuro candidato, que hoje já exerce um mandato, como ocorre com ele, antecipar-se aos fatos políticos de 2014.

É por este mesmo motivo que Jackson tem evitado entrevistas mais gerais e tem utilizado as redes sociais de forma mais contida, optando sempre por dar declarações direcionadas à administração. Acha que assim construirá melhor o caminho que deseja trilhar para chegar em 2015 como o titular do Governo do Estado. Tem experiência de sobra de outras disputas e conhece o que é estar no Governo e o que é atuar na oposição. E por isto, hoje, opta pelo melhor lugar: o da calma e paciência. A agonia da disputa eleitoral não é para agora. 

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