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Jaqueline, o ouro olímpico e o "cuscuz com leite"

Pernambucana, musa da seleção e destaque especial na vitória sobre os Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Londres, Jaqueline Carvalho é consagrada com o ouro, o segundo de uma carreira marcada por uma série de dificuldades e inteiramente dedicada ao esporte

Jaqueline, o ouro olímpico e o "cuscuz com leite" (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)
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247 - Pernambucana, musa da seleção e destaque especial na conquista do ouro olímpico no vôlei feminino para o Brasil. Assim pode ser resumida a trajetória de Jaqueline Carvalho nas Olimpíadas de Londres. Com 28 anos, a atleta inicou a carreira no Sport Club do Recife e atualmente está no Sollys/Osasco, além de integrar o time principal da Seleção Brasileira, onde está há 12 anos. Com mais esta vitória, Jaqueline agora é bicampeã olímpica, tem três títulos do Grand Prix e outras incontáveis conquistas em clubes brasileiros e do exterior em seu currículo.

Quem assistiu aos jogos, em especial a vitória contra os Estados Unidos, em um jogo emociante realizado no sábado (11), até então franco favorito a medalha de ouro, provavelmente nem se recorda dos obstáculos que a jogadora pernambucana enfrentou para chegar ao ponto mais alto do pódio. Contusões graves – como a que sofreu na cervical durante o Pan de Guadalajara -, casos de doping e a perda de um filho também permeiam a história de vida e trajetória esportiva da pernambucana. Mas hoje, tudo ficou para trás. O ouro brilha no peito e não é difícil encontrar um recifense que não ache que a medalha não é uma conquista apenas da atleta, mas de todo o Estado de Pernambuco.

A vitória sobre os Estados Unidos também consagra o técnico José Roberto Guimarães como o único tricampeão olímpico do Brasil. E a nova medalha de ouro também coloca, ao lado de Jaqueline, as jogadoras Fabiana, Thaisa, Paula Pequeno, Fabi e Sheilla, que foram campeãs em 2008, em Pequim, em um patamar diferenciado, marcando a carreira com o bicampeonato olímpico.

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No jogo decisivo realizado neste sábado, em Londres, o Brasil começou perdendo o primeiro set. A reação veio logo em seguida, pontuada pela Força de Dani Lins e de Jaqueline. Com a vitória do segundo set, o terceiro também foi marcado pelas boas jogadas da atleta pernambucana, que acabou sendo o destaque do terceiro tempo de jogo. O quarto e decisivo set seguiu a mesma sistemática, resultando em uma vitória mais do que merecida para um time que chegou desacreditado e sob sérias desconfianças da torcida.

Mas as palavras de um Pernambuco que comemorava a vitória pelas ruas da capital pernambucana resumem o sentimento da torcida, especialmente a pernambucana. “Ela comeu muito cuscuz com leite para chegar onde chegou. Ela é daqui, do Recife, de Pernambuco. Ela é do Brasil, assim como todo nós”, comemorava o torcedor.


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