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João Alfredo: “OAB não faz jus à sua história”

Integrante do grupo "Juristas pela Legalidade e pela Democracia", o vereador João Alfredo (Psol) esteve presente na entrega de documento ao presidente da OAB-CE, em repúdio ao apoio da entidade ao processo de impeachment da presidente Dilma (PT), na tarde desta quarta-feira (23). "Ela [A OAB] não faz jus à sua história, que é maior que isso, à história do advogado como defensor da liberdade, da justiça e do estado democrático de direito quando chancela e legitima o golpe". O parlamentar fez críticas também à partidarização de setores do judiciário e alertou para o que ele chama de "Estado Policial", "onde a polícia, o papel investigatório, se coloca acima da Lei e da Constituição"

Integrante do grupo "Juristas pela Legalidade e pela Democracia", o vereador João Alfredo (Psol) esteve presente na entrega de documento ao presidente da OAB-CE, em repúdio ao apoio da entidade ao processo de impeachment da presidente Dilma (PT), na tarde desta quarta-feira (23). "Ela [A OAB] não faz jus à sua história, que é maior que isso, à história do advogado como defensor da liberdade, da justiça e do estado democrático de direito quando chancela e legitima o golpe". O parlamentar fez críticas também à partidarização de setores do judiciário e alertou para o que ele chama de "Estado Policial", "onde a polícia, o papel investigatório, se coloca acima da Lei e da Constituição" (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará247 - O grupo "Juristas pela Legalidade e pela Democracia", movimento surgido após o presidente da OAB-CE divulgar um documento apoiando o processo de impeachment da presidente Dilma, entregou nesta quarta-feira (23) ao presidente da Ordem, Marcelo Mota, um documento assinado por centenas de advogados cearenses denunciando a tentativa de golpe em curso no Brasil e a violação dos direitos de exercício profissional da categoria.

Integrante do grupo, o vereador João Alfredo (Psol) disse que a intenção é protestar e reclamar contra a postura da OAB. “Ela não faz jus à sua história, que é maior que isso, à história do advogado como defensor da liberdade, da justiça e do estado democrático de direito quando chancela e legitima o golpe”. 

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O parlamentar criticou também a partidarização de setores do judiciário e alertou que há sinais preocupantes “do que podemos chamar de um ‘Estado Policial’, onde a polícia, o papel investigatório, se coloca acima da Lei e da Constituição. Os seguidores do Moro dizem que ninguém está acima da Lei, mas o próprio Moro também não está acima da Lei”, afirmou. 

Para ele, a decisão do ministro Teori Zavascki de determinar que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato envolvendo o ex-presidente Lula mostra que houve uma ilegalidade gritante, no caso do grampo e da divulgação das conversas envolvendo a presidente Dilma.

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Sobre o apoio do Psol aos movimentos contra o impeachment, o vereador disse que muitos militantes e integrantes do partido estão participando das manifestações contra o golpe, mas não necessariamente para defender o governo Dilma. “Nós não defendemos este governo e não estamos participando de atos governistas. O que nos une é a defesa da democracia. Se nós aceitarmos essas medidas, que negam direito de defesa, que quebram sigilo inclusive de advogados, que realizam condutas ilegais, nós estaremos dando um passo para o facismo e aumentando o clima de intolerância no País”.

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