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José Eliton repudia ação da PF em operação

Em entrevista na manhã de hoje, o secretário de Segurança Pública declarou “repúdio” à forma como a Polícia Federal conduziu oito policiais militares à Brasília para serem ouvidos na segunda fase da Operação Sexto Mandamento; vice-governador lembrou que não é contra as investigações e apurações realizadas pela PF; “Precisamos discutir que investigar é importante e apresentar resultados é fundamental. Agora, nós não podemos expor pessoas e instituições de forma leviana. É inaceitável esse tipo de situação”

Em entrevista na manhã de hoje, o secretário de Segurança Pública declarou “repúdio” à forma como a Polícia Federal conduziu oito policiais militares à Brasília para serem ouvidos na segunda fase da Operação Sexto Mandamento; vice-governador lembrou que não é contra as investigações e apurações realizadas pela PF; “Precisamos discutir que investigar é importante e apresentar resultados é fundamental. Agora, nós não podemos expor pessoas e instituições de forma leviana. É inaceitável esse tipo de situação” (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O vice-governador e secretário de Segurança Pública, José Eliton, em coletiva de imprensa realizada no Castro’s Hotel, em Goiânia, na manhã desta sexta-feira (11), declarou “repúdio” à forma como a Polícia Federal conduziu oito policiais militares à Brasília para serem ouvidos na segunda fase da Operação Sexto Mandamento.

O vice-governador havia feito as mesas declarações durante a abertura do último dia do 4º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual. “A Polícia Federal deflagrou parte de uma operação, em meio a uma espetacularização de ações, que já havia sido deflagrada, arquivada, com processos julgados e que todos que foram presos, lá em 2011, foram inocentados em julgamento final. Por isso nós repudiamos essa ação”, disse.

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Eliton condenou principalmente a forma como foi tratado o comandante de operações da Capital, tenente-coronel Ricardo Rocha, que inclusive já voltou para Goiânia. “Conduziram coercitivamente alguns oficiais da PM-GO, dentre eles, o comandante de Policiamento da Capital, tenente-coronel Ricardo Rocha, a quem eu tenho uma profunda admiração pelo nível de resultados que ele apresenta nos comandos os quais esteve à frente”, enfatizou.

O vice-governador lembrou que não é contra as investigações e apurações realizadas pela Polícia Federal. “Precisamos discutir que investigar é importante e apresentar resultados é fundamental. Agora, nós não podemos expor pessoas e instituições de forma leviana. É inaceitável esse tipo de situação”, explicou.

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Eliton considerou a condução coercitiva de Ricardo Rocha desnecessária. “Primeiro, ele não se negou a prestar depoimentos. Não cabe condução coercitiva neste caso. É apenas para fazer a manchete nos veículos de comunicação local e nacional”, completou.

Eliton acredita que a deflagração da segunda fase da operação é uma represália às representações que foram feitas pela Frente Parlamentar de Segurança Pública no Conselho Nacional de Justiça, no Conselho Nacional do Ministério Público e no Ministério da Justiça para apurar abusos de autoridades durante a Operação Sexto Mandamento, ocorrida há cinco anos.

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“Uma frente parlamentar que há duas semanas buscava imputar responsabilidades àqueles que promoveram aquela operação, coincidentemente agora, num dia de um evento importante como este, deflagram uma operação para conduzir coercitivamente o comandante do policiamento da capital do estado. É de se estranhar profundamente”, avaliou o secretário.

Prisões temporárias

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De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás foram presos, temporariamente, dois sargentos da PM: José Wilson Freitas e Jerônimo Francisco da Costa, ambos da cidade de Alvorada de Goiás. A comunicação da PM informou ainda que os dois PMs presos agora não foram investigados pela primeira fase da operação Sexto Mandamento.

Ricardo Rocha e outros sete PMs, que já havia sido absolvidos na Justiça em relação a operação, foram conduzidos coercitivamente à sede da PF em Brasília. O chefe do Estado Maior da Polícia Militar, Coronel Silvio Vasconcelos, acompanha os militares no caso.

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