Jungmann é o nome de Temer para a Defesa
Ex-ministro da Reforma Agrária e presidente do Ibama durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), deputado pernambucano estudou e acompanhou de perto assuntos ligados à Defesa, tanto no Congresso Nacional quanto em contato direto com o ex-ministro da área nos governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma (PT), Nelson Jobim (PMDB), responsável por ter implementado o ministério na prática; As chances do Jungmann se consolidaram principalmente depois que o senador Cristovam Buarque (DF), também do PPS e pernambucano, descartou publicamente a ida para o Ministério da Cultura
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247 - Ex-ministro da Reforma Agrária e presidente do Ibama durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), deputado Raul Jungmann (PPS-PE) é nome quase certo para assumir o Ministério da Defesa em um eventual governo Michel Temer (PDMB).
As chances do Jungmann se consolidaram principalmente depois que o senador Cristovam Buarque (DF), também do PPS e pernambucano, descartou publicamente a ida para o Ministério da Cultura. Sem Buarque, Jungmann passou a ser o único nome do partido no páreo para ocupar o primeiro escalão do novo governo.
O parlamentar estudou e acompanhou de perto assuntos ligados à Defesa, tanto no Congresso Nacional quanto em contato direto com o ex-ministro da área nos governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma (PT), seu amigo Nelson Jobim (PMDB), responsável por ter implementado o ministério na prática.
Jobim era o preferido por Temer para voltar à pasta da Defesa, mas preferiu ficar fora do novo governo, alegando, por exemplo, que sua atuação como advogado-consultor de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato poderia dar munição a adversários do vice e dele próprio.
A intenção de Temer é manter os atuais comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Eles têm o compromisso de não se meterem em questões políticas, nem assumir qualquer lado.
Na quinta-feira, Temer se reuniu com o senador Cristovam Buarque e com o deputado Roberto Freire (PPS-SP), presidente nacional do PPS. O senador, que foi ministro da Educação de Lula, era cotado para a pasta da Cultura. "Não farei parte do governo Temer. Se for chamado, direi não", afirmou o parlamentar à Rádio Estadão, ontem (29).
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