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Juros no cartão de crédito chegam a 406,1% ao ano

Taxa dos juros do rotativo do cartão de crédito caiu 8,2 pontos percentuais, mas continua sendo a mais alta entre as modalidades pesquisadas pelo Banco Central; taxa média de juros cobrada das pessoas físicas subiu 2,5 pontos percentuais, de setembro para outubro, e alcançou 64,8% ao ano; para as empresas, a alta foi de 0,9 ponto percentual, chegando a 30,2% ao ano

Credit card device (Foto: Paulo Emílio)
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Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil - As taxas de juros continuaram a subir em outubro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (27). A taxa média de juros cobrada das pessoas físicas subiu 2,5 pontos percentuais, de setembro para outubro, e chegou a 64,8% ao ano. Para as empresas, a alta foi 0,9 ponto percentual e a taxa chegou a 30,2% ao ano.

A inadimplência das famílias, considerados os atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,8%. A inadimplência das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 4,3%.

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A taxa de juros do cheque especial subiu 14,4 pontos percentuais para 278,1% ao ano. A taxa do crédito consignado subiu 0,5 ponto percentual para 28,1% ao ano. No caso da taxa para a compra de veículos, a alta foi 0,3 ponto percentual para 25,9% ao ano.

Já a taxa dos juros do rotativo do cartão de crédito caiu 8,2 pontos percentuais, mas continua sendo a mais alta entre as modalidades pesquisadas pelo BC: 406,1% ao ano.

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Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do empréstimo direcionado (com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa média de juros subiu 0,1 ponto percentual para pessoas físicas (9,9% ao ano) e 1,4 ponto percentual para as empresas (11,1% ao ano). A taxa de inadimplência do crédito direcionado subiu 0,2 ponto percentual para as pessoas físicas (2,1%) e 0,1 ponto percentual para empresas (0,8%).

O saldo total do crédito chegou a R$ 3,157 trilhões, com retração de 0,1% no mês e alta de 8,1%, em 12 meses. O saldo do crédito livre chegou a R$ 1,602 trilhão, com queda de 0,4%, de setembro para outubro, e crescimento de 4,3%, em 12 meses. O saldo do crédito direcionado ficou em R$ 1,554 trilhão, com alta de 0,2%, no mês, e de 12,4%, em 12 meses.

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