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Justiça considera ilegal greve de professores em PE

Tribunal de Justiça de Pernambuco considerou ilegal a greve dos 6 mil professores da rede municipal de ensino do Recife; na decisão, o presidente do TJPE, desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves, decretou também o retorno imediato ao trabalho; caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria terá que pagar uma multa diária de R$ 100 mil; a paralisação das atividades ameaçava deixar sem aulas cerca de 90 mil alunos de 323 unidades escolares do ensino infantil e fundamental

Tribunal de Justiça de Pernambuco considerou ilegal a greve dos 6 mil professores da rede municipal de ensino do Recife; na decisão, o presidente do TJPE, desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves, decretou também o retorno imediato ao trabalho; caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria terá que pagar uma multa diária de R$ 100 mil; a paralisação das atividades ameaçava deixar sem aulas cerca de 90 mil alunos de 323 unidades escolares do ensino infantil e fundamental (Foto: Paulo Emílio)

Pernambuco 247 - O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) considerou ilegal a greve dos 6 mil professores da rede municipal de ensino do Recife. Na decisão, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves, decretou a ilegalidade do movimento e o retorno imediato ao trabalho. Caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria terá que pagar uma multa diária de R$ 100 mil.

A greve dos docentes da rede municipal de ensino do Recife havia sido decretada na manhã desta terça-feira (15). A decisão considerando a paralisação como ilegal foi expedida pelo presidente do TJPE, no exercício do plantão, na noite do mesmo dia. A categoria pleiteava a manutenção do Plano de Cargos e Carreiras que tinha sido elaborado de forma conjunta com a Prefeitura e o seu consequente envio para a Câmara de Vereadores, a implantação de 1/3 da carga horária estar ligada a aula-atividade, aumento salarial de 10% e melhores condições de trabalho.

A paralisação das atividades ameaçava deixar sem aulas cerca de 90 mil alunos de 323 unidades escolares do ensino infantil e fundamental.