Justiça negou pedido da PF para condução coercitiva de Haddad
Polícia Federal pediu a condução coercitiva do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e sua ex-vice Nádia Campeão na Operação Cifras Ocultas, deflagrada nesta quinta-feira (1) para apurar supostos crimes eleitorais e de lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral de 2012; Justiça Eleitoral, porém, negou o pedido; operação desta quinta-feira é um desdobramento da Lava Jato e tem como base a delação premiada de executivos da empreiteira UTC
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SP 247 - A Polícia Federal pediu a condução coercitiva do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e sua ex-vice Nádia Campeão na Operação Cifras Ocultas, deflagrada nesta quinta-feira (1) para apurar supostos crimes eleitorais e de lavagem de dinheiro durante a campanha eleitoral de 2012. A Justiça Eleitoral, porém, negou o pedido.
O juiz da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Márcio Antônio Boscaro, porém atendeu de forma parcial o pedido da PF e expediu mandados de busca e apreensão, além de autorizar o sequestro de bens de gráficas que prestaram serviços à campanha de Haddad. Ao todo, os agentes federas cumpriram 9 mandados de busca e apreensão em São Paulo, São Caetano e Praia Grande.
A operação desta quinta-feira é um desdobramento da Lava Jato e tem como base a delação premiada de executivos da empreiteira UTC. Haddad nega as acusações.
Veja a nota de Fernando Haddad sobre a Operação Cifras Ocultas:
Com relação a Operação Cifras Ocultas, deflagrada hoje de manhã pela Polícia Federal, o ex-prefeito Fernando Haddad, por sua assessoria, informa que a gráfica citada, de propriedade do ex-deputado Francisco Carlos de Souza, prestou apenas pequenos serviços devidamente pagos pela campanha e registrados no TRE.
A UTC teve seus interesses contrariados no início da gestão Haddad na Prefeitura, com o cancelamento das obras do túnel da avenida Roberto Marinho, da qual fazia parte junto com outras empreiteiras igualmente envolvidas na Lava Jato. O executivo da UTC, Ricardo Pessoa, era dos mais inconformados com a decisão.
O propalado repasse de R$ 2,6 milhões, se ocorreu, não tem nada a ver com a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012, até porque seria contraditório uma empresa que teve seus interesses prejudicados pela administração, saldar uma dívida de campanha deste administrador.
Assessoria do ex-prefeito Fernando Haddad
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