Kalil: “Não haverá secretário político na minha gestão”
Em entrevista ao jornal O Tempo, o prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirma que, "pela primeira vez na história de BH, secretário vai ter que ter currículo, vai ter que saber fazer. Não tem que ser amigo de prefeito, não"; ele promete 'dar os nomes' de quem não quiser "governar para o povo, para os pobres" e não aceita ser comparado a Marcelo Crivella (PRB), eleito no Rio, nem a João Doria (PSDB), em São Paulo; "Não sou evangélico, tenho Deus no coração, mas sou contra preconceito, sou contra tudo isso. Falei isso na eleição, mas agora não me coloquem com Doria nem com Crivella"
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Minas 247 – Em entrevista ao jornal O Tempo, o prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), assegurou que irá nomear uma equipe técnica para o seu governo e prometeu 'dar os nomes' de quem não quiser "governar para os pobres".
"Não haverá secretário político na minha gestão. Pela primeira vez na história de BH, secretário vai ter que ter currículo, vai ter que saber fazer. Não tem que ser amigo de prefeito, não", disse.
A equipe de transição de Kalil começou a se reunir nessa segunda-feira 7, no Centro de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), para discutir a situação da administração municipal.
Questionado sobre sua futura relação com a Câmara Municipal, declarou: "Eu vim governar para o povo, para os pobres. Quem não quiser governar para o pobre, eu darei nomes. Isso aqui não é minha vida. Não estou nem aí para a política. E eu já sei que terei a maioria, tenho a certeza que terei".
Kalil comentou a declaração de Marcelo Crivella (PRB), prefeito eleito do Rio de Janeiro, de que sua vitória em BH também representa uma vitória dos "valores tradicionais e conservadores".
"Não concordo, eu nunca dei pra ele procuração pra falar do meu nome. Ele que fique com o conservadorismo dele. Não me coloquem na história de ninguém. Não sou evangélico, tenho Deus no coração, mas sou contra preconceito, sou contra tudo isso. Falei isso na eleição, mas agora não me coloquem com Doria nem com Crivella. Respeito eles, foram eleitos, mas eles não têm autonomia de falar pra mim".
Confira aqui a íntegra.
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