Kátia ataca Andressa: “Cascateira e mentirosa”

Goiás247_ Foi ao som de “cascateira e mentirosa” que a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, deixou a CPMI no Congresso Nacional nesta terça-feira. O insulto a Andressa foi proferido pela senadora Kátia Abreu (PSD) que ficou revoltada com fato de Andressa ter permanecido em silêncio durante os seis minutos em que ficou na bancada da CPMI à disposição dos parlamentares.

A mulher de Cachoeira seguiu o exemplo do marido e ficou em silêncio. Ela foi chamada pelo presidente da Comissão, Vital do Rêgo, exatamente às 11h31 e abriu a boca apenas quatro vezes; sempre para dizer que ficaria em silêncio, exercendo seu direito constitucional.

Vital do Rêgo afirmou que Andressa estava na CPMI do Cachoeira na condição de investigada. E perguntou se ela poderia colaborar com as investigações: Andressa foi sucinta e direta: “Vou exercer o meu direito constitucional de permanecer em silêncio”.

Diante de outra interpelação, Andressa respirou fundo e demonstrando impaciência falou de novo que ficaria em calada. Em sua terceira fala, Andressa disse: “permanecerei em silêncio”, assim como na sua quarta e última participação. O presidente da Comissão dispensou Andressa, que se levantou e deixou a bancada. Às 11h37, Andressa foi dispensada da CPMI pelo presidente.

Carminha e Max

No começo da reunião de hoje, a senadora Kátia Abreu já havia partido para cima de Andressa no ataque verbal. Irritada com uma ameaça da mulher de Cachoeira, que numa entrevista disse que teria um dossiê contra a parlamentar, Kátia atacou. “Essa mulher não é musa, pelo contrário, ela é Cascata e passa a fazer dupla ‘Cachoeira e Cascata’”. Kátia Abreu também citou os vilões Carminha e Max, da novela Avenida Brasil, para cutucar a esposa de Cachoeira. “Carminha e Max só na TV. Não vão jogar meu nome do lixo”.

Kátia Abreu citou uma reportagem do portal R7, que aponta que Andressa também teria dossiê contra a senadora. Na semana passada, a mulher de Cachoeira foi detida por acusação de tentar chantagear o juiz titular do caso, Alderico Rocha Santos. Andressa teria um dossiê – segundo ela, produzido pela revista Veja – contra o magistrado, e poderia pedir a publicação caso não fossem facilitadas as negociações para a soltura de seu marido, preso desde 29 de fevereiro.