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Kroma Energia busca parceiros para até 150 MW em usinas solares em PE

A desenvolvedora de projetos de geração e comercializadora de energia Kroma está em busca de parceiros para um conjunto de usinas solares em Pernambuco que deverá somar até 150 megawatts em capacidade e exigir investimentos de meio bilhão de reais; projetos da Kroma já asseguraram a venda de cerca de 90 MW da produção futura das usinas de Pernambuco em um leilão realizado pelo governo brasileiro em abril

Francisco da Silva Vale, 61, faz manutenção de painéis solares na comunidade Vila Nova do Amana na Reserva de Desenvolvimento Sustentável, no Estado do Amazonas, no Brasil 22/09/2015 REUTERS/Bruno Kelly (Foto: Paulo Emílio)
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Luciano Costa, Reuters - A desenvolvedora de projetos de geração e comercializadora de energia Kroma está em busca de parceiros para um conjunto de usinas solares em Pernambuco que deverá somar até 150 megawatts em capacidade e exigir investimentos de meio bilhão de reais, disse à Reuters o presidente da companhia.

A empresa quer aproveitar o crescente interesse de investidores internacionais pelo aquecido mercado de energia solar no Brasil —o país caminha para mais que dobrar sua capacidade em usinas da fonte neste ano, para 2 gigawatts instalados.

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Os projetos da Kroma já asseguraram a venda de cerca de 90 MW da produção futura das usinas de Pernambuco em um leilão realizado pelo governo brasileiro em abril. Os contratos de fornecimento, assinados junto a distribuidoras de energia, começam a partir de 2022.

Mas a empresa está em busca de novos negócios, no chamado mercado livre de eletricidade, para ampliar a capacidade do empreendimento pernambucano em no mínimo 30 MW, disse à Reuters o presidente da companhia, Rodrigo Pedroso.

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"Estamos conversando com investidores... e estamos compondo um 'mix' de contratos... No leilão, ganhamos com três projetos, mais ou menos 90 megawatts, e estamos querendo ampliar para em torno de 120 megawatts, 150 megawatts", afirmou.

O investimento estimado nos empreendimentos é de 1 milhão de dólares por megawatt, o que deve representar um aporte total de mais de 500 milhões de reais, segundo o executivo.

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A Kroma pretende manter uma fatia minoritária nos ativos.

O modelo de negócio adotado pela empresa para as usinas já foi praticado com sucesso antes —a Kroma vendeu aos noruegueses da Scatec Solar no ano passado uma fatia majoritária em centrais solares a serem construídas na Bahia que somarão 120 megawatts. Na ocasião, o valor do negócio não foi revelado.

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"Somos uma comercializadora com foco também em desenvolvimento de projetos de geração... na hora do investimento e da execução, procuramos outros 'players' para comporem conosco", afirmou Pedroso.

O início das obras das usinas é previsto para 2019 e a expectativa da Kroma é antecipar a operação para janeiro de 2021, o que permitiria um ganho adicional com a venda de energia no mercado livre antes do início do contrato de entrega às distribuidoras, em 2022.

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LEILÃO DA CEMIG
Uma das estratégias da Kroma para viabilizar a expansão do projeto é a busca por contratos no mercado livre de eletricidade, onde grandes indústrias podem negociar contratos com geradores e comercializadoras.

Nesse sentido, a empresa pretende aproveitar um movimento da elétrica mineira Cemig, que irá realizar em 16 de maio um leilão para comprar a produção futura de usinas solares em contratos de 20 anos, com início do fornecimento em 2022. Os preços de compra serão divulgados no dia da licitação.

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"Vamos ver o que vem aí em termos de preço, mas estamos trabalhando (para participar), sim", afirmou Pedroso, que destacou que a solidez da Cemig, uma das maiores elétricas do Brasil, pode ser importante para viabilizar a eventual expansão de suas usinas.

Ele disse ainda que a Kroma trabalha atualmente no desenvolvimento de projetos para serem inscritos nos próximos leilões do governo abertos à participação de usinas solares.

Até o ano que vem a empresa deverá ter cerca de 1 gigawatt em projetos aptos a serem inscritos nas licitações.

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